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Presidente do Banco Santander defende blockchain em evento realizado em São Paulo

Na última segunda-feira, 07 de outubro, aconteceu em São Paulo capital a reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), sediado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O objetivo era debater a agenda do setor, contando com a presença do secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado Gustavo Junqueira.

De acordo com uma publicação feita no site oficial do Governo de São Paulo, o cenário atual do setor foi abordado, sendo expostos os principais desafios da atualidade, como trabalhar para superar os problemas e alcançar um patamar mais próspero para o agronegócio no Brasil. Foi neste cenário que o presidente do Banco Santander Sérgio Rial se manifestou.

Em seu discurso, que tinha como foco a importância das instituições financeiras para facilitar a forma com que são feitos os pagamentos no agronegócio, Rial afirmou:

“A arquitetura tecnológica pode ser feita via blockchain, que nada mais é do que uma forma de organizar dados armazenados por blocos interligados, permitindo uma capacidade de proteção de dados impressionante e uma agilidade extraordinária.”

No início de setembro, o CriptoFácil noticiou que o Banco Santander emitiu um título de R$20 milhões utilizando a rede pública do Ethereum. Em agosto, a instituição realizou uma transação internacional por meio de contrato inteligente, além de anunciar planos para expandir a sua rede de pagamentos baseada na tecnologia Ripple – ambos desenvolvimentos noticiados pelo CriptoFácil.

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Contudo, apesar do histórico de envolvimento com a tecnologia blockchain e da recente afirmação do presidente da instituição, a relação da instituição bancária com negócios relacionados aos criptoativos não é das melhores.

Em julho deste ano, o Santander perdeu uma disputa judicial iniciada após o banco encerrar a conta da exchange brasileira Mercado Bitcoin, alegando que a plataforma de troca realizava atividades que não são compatíveis com a política do banco – acarretando no bloqueio, sem justificativa, de mais de R$1 milhão da conta da exchange.

Leia também: Banco Santander emite título usando blockchain publica do Ethereum

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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