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Presidente da China chama criptomoedas de fraudes financeiras

No dia 27 de outubro, o CriptoFácil noticiou que o presidente chinês Xi Jinping pediu uma adoção acelerada da tecnologia blockchain no país. Jinping afirmou:

“Devemos considerar a blockchain como uma importante mudança para a inovação independente das principais tecnologias, esclarecer as principais direções, aumentar o investimento, focar em várias tecnologias principais e acelerar o desenvolvimento da blockchain e da inovação industrial.”

A partir desta afirmação, muito começou a se especular sobre o futuro das criptomoedas na China. O preço do Bitcoin, inclusive, deu um salto de 42% logo após as afirmações do presidente chinês.

Além disso, a situação sobre a mineração de criptomoedas no país – que até a declaração de Jinping estava listada como atividades que deveriam ser proibidas – finalmente foi esclarecida, culminando em uma desconsideração oficial de banimento.

O último desenvolvimento relevante foi a China reconhecendo o Bitcoin como primeira aplicação bem sucedida da tecnologia blockchain, conforme noticiado pelo CriptoFácil. Porém, a China parece ter feito outro movimento de 180º em relação à aceitação de criptomoedas no país.

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Dovey Wan, consultora da agência de notícias Coindesk, publicou no dia 18 de novembro em seu Twitter a seguinte transmissão do canal CCTV1 – principal emissora estatal da China:

“Acabou de chegar!

Hoje, o canal CCTV1 (canal oficial da China) transmitiu outro trabalho investigativo de criptomoedas em um programa de TV importante no país.

Criptomoedas são títulos não registrados, fraudes financeiras e esquemas ponzi ilegais.”

Durante a transmissão, o presidente chinês Xi Jinping é responsável pelas afirmações relacionadas às criptomoedas. De acordo com o Wan, o lado positivo é que o Bitcoin não foi citado especificamente como parte de um sistema fraudulento.

Ela ainda completa:

“Xi disse no trecho (não é uma tradução verbal): ‘mesmo que hoje elas [criptomoedas] pareçam vibrantes, amanhã elas podem estar na lista de crimes’.”

Esta é a segunda mudança drástica no posicionamento da China sobre criptomoedas em menos de um mês. Wan conclui:

“Está bem claro pra mim que a China não tem intenção em abraçar criptomoedas públicas, e é por isso que a narrativa é em favor da tecnologia blockchain, e não Bitcoin.

Mais pra frente, uma nacionalização da infraestrutura relacionada a criptomoedas (mineração, negociações) é inevitável.”

Leia também: China reconhece pela primeira vez a “revolução” trazida pelo Bitcoin

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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