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Presidente da CFTC afirma que derivativos trarão legitimidade ao mercado de criptomoedas

Heath Tarbert, presidente da Comissão de Negociação de Futuros e Commodities (CFTC), afirmou na terça-feira, 14 de janeiro, que os derivativos regulamentados trarão mais “legitimidade” ao mercado de criptomoedas.

De acordo com o Coindesk, Tarbert disse que sua agência está ajudando a criar um mercado regulamentado de futuros no qual os investidores poderão “confiar” para uma melhor “descoberta de preços, realizar proteção e gerenciamento de riscos”.

“Ao permitir que [criptomoedas] entrem no mundo da CFTC”, os investidores poderão acessar produtos financeiros confiáveis ​​e regulados, melhorando a confiança geral na classe de ativos. “[Derivativos] Estão ajudando a legitimar [ativos digitais], na minha opinião, e agregar liquidez a esses mercados”, afirmou Tarbert.

O mercado de derivativos de criptomoedas está em expansão. Embora ainda seja dominado por exchanges não regulamentadas, a concorrência de empresas do mercado tradicional está começando a prosperar. A Bakkt lançou futuros de Bitcoin entregues fisicamente em setembro e a CME, que lançou os primeiros contratos futuros de Bitcoin, em dezembro de 2017, abriu a negociação de contratos de opções de Bitcoin na segunda-feira, 14 de janeiro.

Na entrevista, Tarbert reiterou que sua perspectiva se estenderá apenas às criptomoedas que a CFTC atualmente classifica como commodities – Bitcoin e Ether (ETH).

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Regulamentação aberta

Nomeado presidente da CFTC em abril passado, ele defendeu um regime regulatório aberto quando se trata de criptomoedas.

Em um artigo publicado no site da CFTC em novembro, Tarbert argumentou que os reguladores deveriam adotar uma “abordagem baseada em princípios” para a classe de criptoativos. “O truque com os ativos digitais é promover o desenvolvimento de novos produtos interessantes e, ao mesmo tempo, mitigar riscos potenciais”, escreveu.

Tarbert defendeu que em vez de o regulador emitir regras prescritivas que as empresas precisam seguir, elas devem desenvolver soluções comercialmente viáveis ​​que atendam aos padrões regulatórios.

A CFTC definiu o Bitcoin pela primeira vez como uma commodity em 2015, confirmando a classificação quando deu aval para a CME e a Cboe lançarem futuros regulamentados no final de 2017. O Ether só foi confirmado como uma commodity em outubro do ano passado, quando Tarbert disse que, como não havia sido tratado como valor mobiliário pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), “é lógico que provavelmente se trata de uma commodity.”

Quando perguntado se outras criptomoedas, como o XRP, poderiam ser definidas como commodities, Tarbert disse aos investidores “para observar esse mercado”, pois a CFTC trabalha em estreita colaboração com a SEC para “realmente pensar sobre qual a melhor classificação para cada criptomoedas (commodity ou valor mobiliário).”

Leia também: Governador de Nova York quer obrigar empresas de criptomoedas a pagarem custos de regulação

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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