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Presidente da CVM nega pressão sobre B3 e anuncia flexibilidade

Buscando tranquilizar as companhias abertas que estão preocupadas com os prazos e determinações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no contexto atual de crise global resultado da pandemia da Covid-19, o presidente da autarquia, Marcelo Barbosa, afirmou que a CVM será flexível “na medida do possível”. Além disso, no último sábado, em nota a CVM negou que esteja havendo uma discussão para interrupção de negócios realizados em bolsa no Brasil e negou pressão sobre a B3 nesse sentido.

Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da CVM também disse que irá orientar o mercado no que diz respeito à lei das S.A. e às suas normas, que determinam obrigações periódicas às companhias.

“Estão sendo feitas análises para comunicar aos interessados em todas as situações possíveis. Estamos sendo flexíveis, sempre que não importe em perda para o trabalho. Temos procurado emitir orientações e outras devem sair num futuro bem próximo”, afirmou.

O posicionamento da autarquia foi uma respostas a uma reportagem da Revista Veja que noticiou que a situação de calamidade pública poderia resultar na interrupção dos negócios na B3 e que a CVM estaria fazendo pressão nesse sentido. Ao rebater a reportagem da revista, a CVM ainda disse que a bolsa precisa possuir planos de continuidade de negócios e contingência para cenários adversos.

Ao Valor Econômico, Barbosa ressaltou:

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“Temos trabalhado junto com o Ministério da Economia, que está bastante atento a isso. As equipes têm se falado constantemente para apresentar uma solução.”

E o Bitcoin com isso?

Na China, onde o surto de coronavírus começou, as principais bolsas de valores ficaram trancadas até o início de fevereiro. Tradicionalmente, durante o Ano-Novo Lunar chinês, os mercado ficam fechados, mas este ano ao invés de 7 foram 10 dias. Caso haja uma interrupção da bolsa de valores brasileira, conforme especulou a Veja, as transações diárias também seriam afetadas e a retirada de recursos seriam contidas.

Esse cenário teórico – ao menos por enquanto – poderia prejudicar diretamente os investidores da bolsa, que ficariam impedidos de resgatar seus recursos. O mesmo não aconteceria com investidores em Bitcoin e criptomoedas de maneira geral, já que esta é uma alternativa de investimento que independe de um servidor central, ou seja, não existe um controlador. Isso torna a rede muito mais estável e segura para seus usuários.

Leia também: Correlação entre Bitcoin e bolsa dos EUA atinge maior nível em toda a história

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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