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“Precisamos estar no mercado de criptomoedas”, diz CEO da Mastercard

Michael Miebach, CEO da Mastercard, afirmou na quinta-feira (29) que a empresa precisa estar no mercado de criptomoedas. Em uma coletiva sobre resultados, Miebach falou sobre moedas digitais de bancos centrais e criptomoedas.

Tendo em vista as recentes ações da Visa no setor de criptomoedas, a Mastercard também tem adentrado o setor. Em seus planos para 2021, a Mastercard pretende viabilizar pagamentos com criptomoedas para mais de 30 milhões de logistas.

Além disso, uma das ações da gigante de pagamentos é acelerar fintechs do setor de criptomoedas.

Mastercard vai com tudo

A fala de Miebach condiz com as ações da Mastercard. No início do ano, um cartão com suporte para CBDCs (as moedas digitais de bancos) foi anunciado.

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Até mesmo a moeda digital da China, chamada de E-CNY, entrou nos planos da empresa. O objetivo é permitir que a E-CNY seja negociada e convertida em outras moedas fiduciárias.

A entrada da Mastercard no setor de criptomoedas também envolve investimentos em empresas do setor. Em abril deste mês, juntamente com o JPMorgan, a Mastercard participou de uma rodada de investimento na ConsenSys.

A ConsenSys é conhecida pelo desenvolvimento de infraestruturas para a rede Ethereum. Desta forma, Visa e Mastercard estão fortemente investidas no mercado de criptomoedas.

Com base no número de usuários de cada uma destas processadoras, são 6,1 bilhões de cartões emitidos. Em outras palavras, um número considerável de usuários pode adentrar o mercado de criptomoedas.

Um recente estudo da Crypto.com revelou que o número de usuários de criptomoedas saltou de 100 milhões em janeiro deste ano para 221 milhões.

Além disso, um dos pontos indicados por especialistas que “freiam” a adoção de criptomoedas é a interface pouco amigável de alguns projetos.

Assim, considerando que cartões de crédito e débito já são usados mundialmente, a inclusão de usuários de Visa e Mastercard podem representar um salto ainda mais significativo no número de usuários.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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