Polícia Civil identifica assassinos de líder de suposta pirâmide de Bitcoin no Rio Grande do Sul

Um crime de homicídio envolvendo o líder de uma suposta pirâmide financeira que oferecia investimentos em Bitcoin foi solucionado. 

A Delegacia da Polícia Civil de Sapiranga, município do Rio Grande do Sul, conseguiu identificar os criminosos que assassinaram Maurício Antônio Pastorio Dalpiaz. Trata-se do líder da empresa One Seven Company que foi encontrado morto com sinais de homicídio em janeiro de 2020.

De acordo com o portal local Jornal Repercussão, que noticiou sobre o caso nesta quinta-feira, 14 de maio, uma minuciosa investigação levou a Polícia Civil aos culpados. Além disso, o trabalho, que durou sete, meses também trouxe à tona o esquema de pirâmide financeira.

Acusados negociaram R$ 200 mil em criptomoedas

Segundo a investigação, os culpados pelo homicídio foram pai e filho que foram lesados pela empresa. Assim, ao constatar que haviam sido enganados pelo esquema, os homens cometeram o crime.

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Conforme explicou o delegado da Polícia Civil de Sapiranga, Fernando Pires Branco, pai e filho, presos na ação, negociaram R$ 200 mil de investimentos em criptomoedas com Dalpiaz.

“A negociação ocorreu entre a metade e o fim de dezembro de 2019. A vítima (Dalpiaz) possuía uma empresa (One Seven Company) e se passava por investidor em criptomoedas. Identificamos imagens de câmeras em que aparecem os autores do homicídio arrebatando a vítima na própria residência com um automóvel Palio, de cor branca. Horas depois, Dalpiaz foi encontrado morto”, esclareceu Branco.

Então, ao prestar depoimentos na Delegacia de  Sapiranga, o assassino de Dalpiaz confessou o crime. Além disso, ele confirmou ter usado o carro para levar a vítima até o local da execução.

Vítima foi presa por envolvimento em morte de líder de pirâmide

Ainda segundo o portal local, a vítima deste crime, Dalpiaz, chegou a ser presa por envolvimento com a morte do Márcio Rodrigues dos Santos. Santos era líder da também suposta pirâmide D9 Trader e foi morto em Santa Catarina, em 2018.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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