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Polícia apreende contratos de investimento em criptomoedas de hacker em Cabo Frio

Um hacker suspeito de praticar diversos crimes incluindo estelionato e lavagem de dinheiro foi alvo de uma operação da Polícia Civil da 126ª Delegacia Policial de Cabo Frio, no Rio de Janeiro.

Na ação, realizada na quinta-feira (7), os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão contra Guilherme Cunha Veiga da Silva.

Em sua casa, os policiais civis apreenderam computadores, telefones celulares, e contratos de investimento em criptomoedas.

Hacker de Cabo Frio é alvo de operação

De acordo com as investigações, o hacker é investigado por furto mediante fraude de valores de contas bancárias. Além disso, é acusado de invasão de dispositivo eletrônico, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

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Com as ações ilícitas ele teria movimentado mais de R$ 300 mil, segundo a polícia.

As investigações contra Guilherme da Silva começaram após uma denúncia anônima. Conforme destacaram os agentes, por meio de seu amplo conhecimento em informática, o hacker desenvolveu softwares que buscavam dados de clientes de bancos.

Assim, ele conseguia acessar as contas bancárias e desviar os valores da vítima de forma eletrônico.

Em seguida, Guilherme utilizava conhecidos e familiares como “laranjas” para lavar os valores obtidos de forma ilícita.

Embora tenham sido encontrados contratos de investimento em moedas digitais, as autoridades não confirmaram se Guilherme possuía alguma empresa relacionada a ativos digitais ou se oferecia investimentos em criptomoedas.

Além disso, não se sabe se o hacker está envolvido em algum esquema de pirâmide financeira na região.

Cabo Frio: Novo Egito

Vale destacar que, recentemente, Cabo Frio passou a ser chamada de “Novo Egito” devido aos inúmeros casos de esquemas fraudulentos de pirâmides financeiras.

O caso de maior destaque foi o da GAS Consultoria Bitcoin, cujo líder Glaidson Acacio dos Santos, foi preso em agosto. Ele teria movimentado mais de R$ 38 bilhões com o esquema.

Além da GAS, a polícia investiga pelo menos mais dez empresas na região que oferecem investimentos em criptomoedas.

Algumas dessas empresas, inclusive, já encerraram suas atividades e deixaram diversos investidores no prejuízo.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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