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Poder de mineração da Litecoin caiu 28% desde o último halving

Muitos mineradores da rede Litecoin, que trabalham para proteger a blockchain e competir por recompensas de blocos, desconectaram suas máquinas após o recente halving, ocorrido em 05 de agosto, conforme noticiado pelo CriptoFácil, ocasião em que a recompensa por bloco minerado da criptomoeda foi reduzido pela metade.

Conforme mostra o artigo da Coindesk, a dificuldade de mineração da Litecoin – uma medida codificada de como é difícil resolver os enigmas matemáticos usados ​​para escrever blocos na rede – caiu de 15,93 milhões em 04 de agosto, um dia antes do halving, para 11,40 milhões em 22 de agosto, com base nos dados do pool de mineração BTC.com. O poder de hash da rede também caiu 28%.

A dificuldade de mineração da Litecoin é projetada para ajustar automaticamente a cada 2.016 blocos, aproximadamente a cada quatro dias, para garantir que o intervalo de produção do bloco permaneça por volta de 2,5 minutos com base na potência média de hashing no ciclo atual.

A queda de 28% na dificuldade significa que o nível atual é o mais baixo desde 29 de abril. Os dados do BTC.com estimam que a dificuldade continuará a diminuir em outros 4% até a próxima data de ajuste, o que é esperado em três dias.

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O poder de hash médio de quatro dias na rede Litecoin também declinou de 456 terahash por segundo (TH / s) registrado em 04 de agosto para 326 TH / s em 22 de agosto às 23:54 UTC, quando ocorreu o último ajuste de dificuldade – uma queda de 28%.

Os dados da distribuição de taxa de hash de três dias indicam que atualmente os mineradores conectados ao pool de mineração Poolin representam 23% do poder de computação total da rede, seguidos pelos conectados aos pools F2pool e Antpool da Bitmain.

O declínio do interesse pela mineração talvez não seja surpreendente, afinal, o halving de 05 de agosto reduziu as recompensas do bloco de Litecoin de 25 LTC para 12,5 LTC, deixando os equipamentos de mineração existentes com uma lucratividade significativamente menor.

Dados do F2pool mostram que os mineradores mais lucrativos da rede, de InnoSilicon e FusionSilicon, agora têm uma lucratividade entre 10% e 20%, uma vez que o preço da LTC caiu de US$93 para cerca de US$74, no momento da escrita.

Supondo que a eletricidade necessária para alimentar os mineradores custa US$0,04 por kWh, estima-se que esses modelos tragam um lucro diário entre US$0,20 e US$0,50. No preço atual do LTC, os equipamentos de mineração mais antigos, como o AntMiner L3 e o L3 + da Bitmain, teriam um lucro insignificante de pouco mais de US$0,01 por dia, segundo o índice do F2pool.

Leia também: Halving da Litecoin acontece hoje e especialistas esperam queda na mineração e no preço da criptomoeda

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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