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Pix Saque e Pix Troco estarão disponíveis a partir de 29 de novembro, informa BC

O Banco Central do Brasil (BC) comunicou nesta quinta-feira (29) que os serviços Pix Saque e Pix Troco estarão disponíveis a partir de 29 de novembro. Os novos produtos foram definidos pelo BC no dia 24 de agosto em reunião de sua Diretoria Colegiada.

O Pix Saque permitirá que os clientes de qualquer participante do Pix realizem saque em um dos pontos que oferecerem o serviço. 

Isso inclui estabelecimentos comerciais, redes de ATMs compartilhados e outros participantes do Pix, através de ATMs próprios. Na prática, para sacar os recursos em espécie, o cliente só precisará fazer um Pix para o agente de saque. 

Segundo o BC, a dinâmica será similar à de um Pix normal. Ou seja, se dará a partir da leitura de um QR Code mostrado ao cliente ou a partir do aplicativo do prestador do serviço. 

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A dinâmica do Pix Troco será praticamente idêntica. A diferença é que o saque de recursos pode ser realizado durante o pagamento de uma compra ao estabelecimento.

Nesse caso, o Pix é feito pelo valor total, isto é, o valor da compra somado ao valor do saque. Assim, no extrato do cliente aparecerá o valor correspondente ao saque e ao valor da compra.

“A oferta dos dois novos produtos da agenda evolutiva do Pix aos usuários da ferramenta é opcional, cabendo a decisão final aos estabelecimentos comerciais, às empresas proprietárias de redes de ATMs e às instituições financeiras que possuem seus próprios ATMs”, informou o BC

Limites de Pix Saque e Pix Troco

A autoridade monetária informou também que haverá dois limites máximos para os novos serviços do PixDurante o dia, o usuário poderá sacar até R$ 500. Já durante a noite, das 20h às 6h, o limite máximo das transações do Pix Saque e do Pix Troco será de R$ 100.

Entretanto, os ofertantes dos novos produtos terão liberdade para disponibilizar limites inferiores a esses caso considerem mais adequado.

Conforme destacou o BC, a adoção do Pix Saque e do Pix Troco beneficiará a sociedade como um todo. Isso inclui cidadãos, pequenos lojistas e estabelecimentos comerciais em geral.

O cidadão contará com mais alternativas disponibilizadas pelo Pix e com mais opções de acesso ao dinheiro físico. Afinal, os saques poderão ser feitos em diversos locais como padarias, lojas de departamento, supermercados.

O BC destacou ainda que não haverá cobrança de tarifas para pessoas físicas (incluindo MEI) para até oito transações mensais.

Para o comércio que disponibilizar o serviço, as operações representarão o recebimento de uma tarifa de R$ 0,25 a R$ 0,95. Essa tarifa será paga pela instituição do usuário sacador e vai variar dependendo da negociação entre as partes.

Benefícios do Pix Saque e do Pix Troco

A oferta do serviço, segundo o BC, diminuirá os custos dos estabelecimentos com gestão de numerário. Ao mesmo tempo, irá possibilitar que os estabelecimentos ganhem mais visibilidade para seus produtos e serviços.

Para o Sistema Financeiro Nacional, as melhorias representam um incentivo à digitalização e à redução de custos operacionais.

Ademais, estimulam a competição, ao facilitar a oferta de serviço de saque por fintechs e instituições digitais. 

“Com a adoção do Pix Saque e do Pix Troco, o Banco Central espera continuar a incentivar a digitalização da sociedade nos sistemas financeiro e de pagamentos, como prevê a Agenda BC#, na sua dimensão competitividade”, concluiu o BC.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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