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Pirâmide ligada à família de Russomanno será investigada

O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito para investigar uma empresa ligada à família do candidato à prefeitura de São Paulo pelo Republicanos, Celso Russomanno.

A NQZ Participações e Investimentos é acusada na Justiça de lesar diversos investidores com um esquema de pirâmide financeira.

Conforme noticiou o CriptoFácil, a empresa de Luara Torres Queiroz e Bruno Neri Queiroz — filha e genro de Russomanno, respectivamente — teria dado um calote de pelo menos R$ 4,5 milhões.

A promessa era de um retorno fixo entre 1,5% e 4% ao mês sobre o aporte.

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CVM já havia proibido atuação da empresa

De acordo com uma matéria publicada pelo Jornal O Globo na terça-feira (20), a investigação federal tramita na esfera de crimes contra ordem financeira.

O processo do MPF contra a NQZ Participações e Investimentos corre em segredo de Justiça.

A investigação é baseada em um processo de fevereiro de 2019 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra a empresa.

Na ocasião, a CVM informou ao mercado:

“A NQZ Participações e Investimentos Ltda e Bruno Neri Queiroz não estão autorizados a ofertar publicamente títulos ou contratos de investimento”.

Dessa forma, determinou que a empresa “se abstenha imediatamente de ofertar ao público título ou contratos de investimento coletivos”.

Na Justiça, a empresa responde por pelo menos 18 processos de clientes que disseram ter sido lesados pelo esquema.

Sendo que em seis ações, a Justiça já julgou procedente as alegações das vítimas. Ao todos, esses investidores relatam ter levado um prejuízo de R$ 4,5 milhões.

O que diz Russomanno

Sobre o caso, o crítico do Bitcoin disse que o genro “vai responder pelos seus problemas”.

Segundo Russomanno, Bruno Neri Queiroz tem “problemas financeiros assim como milhares de outros brasileiros”. 

“Até porque isso não tem nada a ver comigo. Não sou sócio da empresa e não conheço os negócios do meu genro. (…) Agora, trazer isso para a minha campanha e tirar o foco da discussão, que é a cidade de São Paulo, é uma atitude covarde, para não dizer outra coisa”, afirmou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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