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PicPay entra com pedido para abrir capital na Nasdaq

O PicPay protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) uma solicitação para, finalmente, abrir seu capital.

A aguardada oferta inicial pública de ações (IPO, na sigla em inglês) da fintech que tem mais de 50 milhões de usuários será feita na bolsa dos EUA, Nasdaq.

O valor da oferta, que deve acontecer ao longo do mês de maio, ainda não foi definido. Tampouco se sabe se haverá tranche secundária ou apenas primária.

As instituições financeiras que irão coordenar a operação já foram contratadas, são elas: Bradesco BBI, BTG Pactual, Santander e Barclay’s. 

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IPO impulsionará negócios do PicPay

De acordo com o prospecto da operação, o PicPay terá ações classe A e classe B.

As de classe A serão vendidas na oferta e darão direito a um voto cada. Já os papéis classe B darão direito a dez votos cada. 

O documento ainda revelou que, em 2020, a receita do PicPay foi de cerca de R$ 385 milhões, mas a fintech fechou o ano com um prejuízo de R$ 803,6 milhões.

Em 2019, a receita foi de aproximadamente R$ 86 milhões e o prejuízo foi de R$ 266 milhões.

O PicPay destacou, no entanto, que boa parte da perda é atribuída aos gastos com marketing e cashback.

Prova disso é que, embora tenha ficado no vermelho, a base de usuários do aplicativo de pagamentos só vem crescendo.

No início de 2020 eram quase 15 milhões e agora já são mais de 50 milhões. A expectativa do PicPay é fechar 2021 com 65 milhões de usuários.

Além de expandir o número de usuários, a fintech também planeja ampliar suas aquisições, aumentar a retenção de clientes que realizam transações no app, os usuários ativos, e lançar novos produtos e serviços.

Para financiar essa estratégia, o PicPay pretende usar o dinheiro captado dos novos sócios na IPO.

A abertura de capital do PicPay não é novidade. Afinal, a fintech vem se preparando para isso desde 2019 e, mais recentemente, passou por uma reorganização societária.

Anteriormente, o Banco Original era o maior acionista da companhia tendo feito um aporte em 2015. Agora, o PicPay passou a ser controlado apenas pela J&F, holding da família Batista.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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