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O PayPal planeja divulgar, nesta terça-feira (30), o Bitcoin como forma de pagamento aceita pela rede.
As informações foram concedidas pelo presidente e CEO da rede, Dan Schulman, à Reuters antes do comunicado oficial.
Além do Bitcoin, serão aceitas Ether, Bitcoin Cash e Litecoin. Por enquanto, a oferta estará disponível apenas para residentes dos Estados Unidos.
O serviço viabiliza a conversão de criptoativos alocados em carteiras digitais em moedas fiduciárias, permitindo a compra pela rede.
A empresa — que aceita Bitcoin, Ether, Bitcoin Cash e Litecoin — informou que o serviço funciona de forma preliminar desde outubro de 2020.
Além de realizar compras e vendas, a nova operação do PayPal permitirá que os usuários mantenham seus criptoativos armazenados. Schulman afirmou que a ação é algo inédito no mercado:
“Esta é a primeira vez que você pode usar criptomoedas da mesma forma que um cartão de crédito ou débito dentro da carteira PayPal.”
A companhia estima que, dentro de alguns meses, o pagamento com criptomoedas esteja disponível para todos os 29 milhões de clientes.
Especula-se que o movimento aumente a circulação de criptomoedas. Após o anúncio preliminar da gigante de pagamentos, todos os quatro ativos digitais aceitos nas transações valorizaram.
No momento da escrita desta matéria, o BTC está cotado a R$ 343.176,56, exibindo um avanço de 2,29%. Já Litecoin, Ether e Bitcoin Cash registraram respectivas valorizações de 2%, 4,53% e 2,68%.
Após o Bitcoin apresentar crescimento contínuo no mercado de criptomoedas, alguns investidores institucionais assumiram uma nova postura em relação a esta classe de ativos.
Elon Musk é uma das figuras em evidência na criptoesfera. Recentemente, o CEO da Tesla anunciou que a empresa passaria a aceitar pagamentos com Bitcoin.
Além de Musk, Mark Cuban também expandiu pagamentos com criptomoedas nos produtos e ingressos do Dallas Mavericks, time de basquete do qual é proprietário.
Embora existam investidores que enxergam nas moedas digitais uma aposta para o futuro, há aqueles que recuam por conta da alta volatilidade.
Segundo a pesquisa do banco JPMorgan, cerca de 89% dos investidores internos ainda não investiram em criptomoedas. Deste número, boa parte (78%) planeja continuar sem investir.
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