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Partido da Causa Operária diz que Bitcoin é “golpe financeiro”

Em uma publicação no Diário da Causa Operária, o partido de extrema esquerda PCO (Partido da Causa Operária) chamou o Bitcoin de “ouro de tolo” e disse que a moeda não passa de um “golpe financeiro”.

Nesse sentido, o PCO afirmou que, através do Bitcoin, o mercado financeiro internacional encontrou mais uma saída para “arrancar dinheiro dos trabalhadores e entregar aos capitalistas”.

Citando o halving do Bitcoin, o partido alegou que a criptomoeda é manipulada para manter ganhos.

“Hoje a moeda criptografada reduziu a remuneração de mineradores em plena crise. O que antes era um ganho de 50 Bitcoins, hoje é apenas 25, uma queda de 50% na remuneração. Assim foi em 2012 contabilizando 210 mil blocos e a recompensa caiu para 25 Bitcoins. Em 2016 a rede chegou a 420 mil blocos, corte no prêmio para 12,5 Bitcoins”, diz a publicação.

“Ouro de tolo”

O PCO comentou que, desde sua criação, o Bitcoin é chamado de milagre para o sistema financeiro do mundo. Isso porque o ativo é “propagandeado” como um sistema livre das pressões governamentais, fraudes ou manipulações.

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No entanto, segundo o partido, esse milagre é mais um modo para aumentar os ganhos dos grandes capitalistas.

Em tempos de uma crise sanitária e econômica, o ouro de tolo, deixa claro que é mais uma saída, para conter a crise e manter o ganho apenas para a parcela dos poderosos capitalistas”, diz o PCO na publicação.

Para o PCO, a crise provocada pela Covid-19 é também uma crise capitalista que estaria mostrando que as criptomoedas são “uma jogada do mercado financeiro internacional”. 

Além disso, o PCO afirmou que o mercado financeiro é dominado por grandes bancas internacionais, como Wall Street, Londres, NY. Assim, o PCO identificou o cenário como “a raposa cuidando do galinheiro”.

“Golpe financeiro”

De acordo com a matéria, esse sistema considerado uma revolução no mercado financeiro nada mais é do que um “truque para manobrar a população pobre”.

“Uma jogada suja do mercado financeiro, não se pode esperar que esse sistema da moeda criptografadas seja uma saída para trazer para o povo melhoria de vida ou qualquer outro tipo de situação. É sim um golpe financeiro em cima dos trabalhadores, favorecendo grandes empresas capitalistas, bancos, a grande burguesia internacional. É preciso derrubar mais um ataque imperialista contra os trabalhadores”, finalizou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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