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Pandemia cresce, mas preço do CoronaCoin (NCOV) cai 93% em 30 dias

Embora a Covid-19 já tenha provocado a morte de mais de 21.000 pessoas em todo o mundo, o token CoronaCoin (NCOV), apoiado justamente no número de vítimas da doença causada pelo novo coronavírus, não está tendo um mês bom.

Nos últimos 30 dias, o preço do token – que é o primeiro do mundo a ser apoiado pela Prova de Morte com base em estatísticas da Organização Mundial da Saúde – sofreu uma desvalorização de 93,1%. De acordo com a CoinGecko, nas últimas 24 horas a queda foi de 17,2% e o volume de negociações foi de US$ 6.570,54. Hoje (26), no momento da redação deste artigo, o NCOV está cotado a US$ 0,00082892 (R$ 0,0042).

472.779 tokens queimados

Conforme noticiou o CriptoFácil, o CoronaCoin foi lançado em 12 de fevereiro de 2020, quando o coronavírus ganhava força, mas antes da OMS decretar que se tratava de uma pandemia. O token, baseado no protocolo ERC-20, tinha uma oferta inicial baseada na população mundial (7.604.953.650 NCOV).

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O suprimento do NCOV é atualizado a cada 48 horas de acordo com o número de pessoas que morrem ou são infectadas pelo vírus. Portanto, o token é deflacionário e também não cunhado. 

De acordo com a última atualização, no total já foram queimados 472.779 tokens. 

Doações à Cruz Vermelha

Quando lançada, a iniciativa gerou polêmica. Entretanto, os desenvolvedores prometem que um dos propósitos do projeto é informar sobre a pandemia e ajudar a Cruz Vermelha com doações. 

Segundo as informações do site oficial do NCOV, 20% do suprimento será alocado para doação mensal à Cruz Vermelha.

“A Cruz Vermelha Americana na verdade aceita doações de grandes criptomoedas como BTC e ETH. Planejamos negociar gradualmente o suprimento total de 20% de token para ETH ao longo do tempo e doá-lo. Também planejamos aumentar os valores doados de uma vez ao longo do tempo, à medida que a negociação começa a aumentar”.

A carteira de doações com o suprimento de 20% pode ser vista no Etherscan.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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