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Os 5 nichos empresariais que entrarão no metaverso antes de todos

A palavra “metaverso” foi um assunto muito popular e muito usado durante 2021 e início de 2022. O tema ainda é discutido, embora não seja tão quente como costumava ser. Visto que, diferentes metaversos de diferentes empresas ainda estão em construção e estão recrutando mais do que nunca. Aqui está a lista das cinco primeiras Indústrias que acredito que colocarão os pés no metaverso antes de qualquer outra.

Cinemas

As vendas de ingressos de cinema diminuíram bastante nos últimos anos. As pessoas deixaram de assistir a filmes no cinema para assistir a filmes em casa. No geral, torna-se muito mais difícil para Hollywood lucrar com filmes em todo o mundo quando as pessoas vão cada vez menos aos cinemas.

Com o crescimento da Netflix, Amazon Prime, Disney + e outros, as pessoas assistem cada vez menos filmes no cinema. A combinação de cinema e ficar em casa parece ser o cenário perfeito na atual situação mundial, pois as pessoas não terão que sair e ainda terão a experiência de cinema. Elas ainda poderão assistir a um filme ou a um programa de TV enquanto têm uma espécie de presença de seus amigos e familiares a milhares de quilômetros de distância. Dessa forma, uma experiência de realidade virtual no Oculus Quest (da Meta) já oferece esse tipo de experiência imersiva, onde você pode assistir a vídeos online com estranhos ou amigos em um sofá virtual.

Indústria da música

A indústria musical é uma das primeiras a experimentar o universo virtual. O Fortnite realizou a sua primeira apresentação virtual em fevereiro de 2019, com milhões de jogadores participando. Similarmente, a Epic Games repetiu o show com Ariana Grande e Travis Scott para um número recorde de 12 milhões de espetadores.

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Eventos esportivos

Assistir a um jogo de futebol ou a qualquer competição esportiva é uma atividade muito social, e o aspecto social está no centro do metaverso. Existem muitos lugares para assistir a um jogo de futebol, se você é um torcedor dedicado, o estádio é o seu lugar favorito. Sendo assim, dependendo da cultura e do país pode ser um bar, um restaurante, um café, às vezes ao ar livre em uma tela grande para eventos da Copa do Mundo, ou em casa com a família, ou amigos. Esse tipo de evento é perfeito para reunir pessoas no metaverso. Espera-se que a indústria global de eventos esportivos alcance US$ 27,18 bilhões em 2022. Aproximadamente 100 milhões de pessoas assistem ao Super Bowl anualmente, e a FIFA disse que metade da população global viu a Copa do Mundo FIFA 2018 na Rússia.

Moda

A Indústria da Moda é uma das primeiras a investir no metaverso, fazendo sentido por diversos motivos. Já existe uma relação entre marcas de moda e videogames. O personagem Lightning, de Final Fantasy 13, foi o rosto da rife Prada em 2012 e, em 2016, fez uma parceria com a Louis Vuitton para representar a famosa marca. As skins, roupas alternativas nos videogames, se popularizaram pelo grande sucesso do jogo League of Legends. Além disso, os jogadores tiveram que pagar por muito tempo para desbloquear essas roupas.

Jogadores gastam milhares em skins de videogame, atraindo marcas para o espaço. Balenciaga já apareceu no Fortnite, Nike criou um mini-metaverso no Roblox e lançou uma das maiores coleções NFT, Clone X.

Videogames

Os videogames e principalmente as experiências online multijogador foram o metaverso antes do metaverso. Eles são extremamente imersivos, divertidos, sociais e diversos. A maioria das experiências futuras serão diretamente tiradas ou inspiradas por jogos como World of Warcraft, Fortnite, Roblox, Minecraft, GTA online e assim por diante. Para um metaverso ser sustentável ele tem que ser divertido, se as pessoas acharem chato ou não recompensar passar um tempo nesses mundos virtuais, elas não vão ficar lá por muito tempo. Os jogadores são o público com maior probabilidade de embarcar no metaverso, e é por isso que empresas como a Epic Games e a Sony estão investindo bilhões no desenvolvimento do metaverso.

Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.

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Gabriel Madureira

Estudante de ciência e tecnologia na UNIFESP, possui 3 anos de experiência em criptomoedas e 6 anos no mercado tradicional. Trabalha também produzindo conteúdo sobre DeFi nas redes sociais.

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