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Órgão regulador da Suíça quer regras mais duras contra lavagem de dinheiro com criptoativos

A Autoridade Supervisora ​​do Mercado Financeiro da Suíça (FINMA) sugeriu um plano para aplicar regras mais rigorosas contra a lavagem de dinheiro (AML) para transações com criptoativos.

De acordo com uma proposta anunciada na sexta-feira, 07 de fevereiro, transações de valores maiores do que 1.000 francos suíços (cerca de US$1.025) exigirão a identificação do cliente (KYC) – o limite atual é de 5.000 francos (US$5.120). A FINMA disse que o novo limite foi considerado devido a riscos “elevados” de lavagem de dinheiro no mercado de criptoativos.

A FINMA também disse que a proposta alinhará o novo limite suíço com os “padrões internacionais” aprovados em meados de 2019, indicando a diretiva da Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI) implementada a partir de junho passado.

O GAFI, um órgão internacional de controle de lavagem de dinheiro, aprovou um limite máximo de US$1.000 para transações anônimas com criptoativos. Isso significa que as empresas do setor, incluindo exchanges, são obrigadas a coletar informações de clientes que realizarem transações acima de US$1.000, além de detalhes sobre os destinatários desses fundos.

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A FINMA realizará uma consulta pública sobre a nova proposta de limite até 9 de abril de 2020.

No mês passado, a União Européia também implementou sua Quinta Diretiva Anti Lavagem de Dinheiro (AMLD5), que exige que empresas de criptoativos e exchanges sigam os programas aprimorados de KYC e obrigações de emissão de relatórios.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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