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Operadoras planejam usar o PIX e consideram oferecer carteiras digitais

O sistema de pagamentos instantâneos PIX é a principal aposta do Banco Central do Brasil (Bacen) para pôr fim no DOC e TED.

Contudo, o sistema não é só isso. O PIX é também bem visto pelas empresas, que pretendem utilizar a solução como uma forma de melhorar a eficiência, reduzir os custos e oferecer novos serviços aos clientes.

Este é o caso das operadoras de telefonia, que planejam oferecer soluções atreladas aos créditos pré-pagos.

TIM planeja usar o PIX

De acordo com uma matéria do portal Tudo Celular, a TIM é uma dessas operadores que pretendem utilizar o PIX.

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Segundo o vice-presidente de estratégia e transformação da TIM, Renato Ciuchini, o PIX é uma oportunidade de melhorar a experiência dos clientes.

Além disso, ele vê a solução como uma forma de otimizar o uso de recursos de empresas:

 “Minha estimativa é que as operadoras do Brasil gastem, entre arrecadação de fatura e de recarga, em torno de R$ 1 bilhão por ano. [Com o PIX] existiria melhora de experiência do cliente, na eficiência e nos custos. Participamos do grupo de trabalho do Banco Central e estamos nos preparando para ingressar e usar o PIX como meio de pagamento dos nossos serviços. Vemos isso como grande oportunidade nos próximos meses e em 2021”.

Ciuchini explicou que a dificuldade na reativação de contratos inadimplentes é um dos fatores que elevam esses custos.

Isso porque, nesses casos, a reativação é baseada na confiança da declaração de pagamentos. Contudo, o sistema bancário leva até três dias úteis para processar o pagamento do boleto.

Serviço de carteira digital

Ciuchini também comentou sobre a possibilidade de oferecer um serviço de carteira digital para os clientes da operadora.

Embora não tenha dado muitos detalhes sobre a possibilidade, o executivo da TIM observou que a carteira pode ter como base a integração com a base pré-paga.

“Talvez a maior carteira digital do País é a wallet pré-paga das operadoras, que gira em torno de R$ 20 bilhões por ano. Com a integração com o PIX, estamos estudando como ir além do pré-pago. Estamos em fase de desenvolvimento, é confidencial ainda mas existe potencial nesse espaço”, disse.

Entretanto, há alguns fatores que podem dificultar a implementação de uma carteira digital. Um desses entraves diz respeito à tributação desse valores.

Atualmente, os créditos pré-pagos integram a base de ICMS sobre serviço de telecomunicações. Portanto, em tese, não faria sentido para um serviço de carteira digital.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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