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O que é Bitcoin? Guia Completo para Iniciantes

O Bitcoin tem despertado a curiosidade e atenção do mundo nos últimos 10 anos. Mas você sabe o que ele é e como funciona? Este é um grande desafio, e nosso guia vai ajudar você a superá-lo em poucos minutos.

O que é Bitcoin?

O Bitcoin é uma forma de dinheiro, assim como são o Real brasileiro, Dólar e Euro. O que o diferencia é o fato de ser 100% digital. Bitcoins existem apenas na internet e podem ser utilizados através de um computador ou até de um smartphone. Portanto, não existem cédulas ou moedas físicas de Bitcoin.

Por sua natureza digital, o Bitcoin é a moeda mais prática de ser utilizada no mundo. É possível enviar uma transação de qualquer valor, para qualquer lugar e em qualquer horário. Essas transações não precisam de bancos ou outros intermediários como sistemas de pagamentos.

Atualmente, é possível comprar pequenas frações de BTC. Isso torna o seu uso, seja como meio de troca ou como investimento, muito mais prático e rápido. Além disso, o criptoativo é uma ferramenta livre de censura. Nenhuma empresa ou governo pode impedir transações com o uso do Bitcoin

Apesar de ser um bem digital, o Bitcoin possui regras rígidas de segurança. Ele não é um sistema centralizado, o que significa que não pode ser derrubado por governos ou empresas. É possível verificar cada transação nos mínimos detalhes. Sua criação segue protocolos matemáticos rígidos e reais. Vamos conhecer cada uma delas mais adiante.

Bitcoin org

Como surgiu o Bitcoin?

O Bitcoin surgiu oficialmente em 31 de outubro de 2008. Naquela data, alguém publicou um artigo sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, chamado “Bitcoin: um sistema de dinheiro de pessoa para pessoa” (em tradução livre). Em suas nove páginas, o documento trazia em detalhes todo o funcionamento da criptomoeda. Já o lançamento do Bitcoin em si ocorreu no dia 03 de janeiro de 2009, quando foi minerado o primeiro bloco – chamado de bloco-gênese.

Satoshi permaneceu em atividade no Bitcoin até 2010, quando misteriosamente desapareceu. Desde então, a comunidade em torno do BTC aumentou consideravelmente, mas o criador da criptomoeda nunca mais foi visto. Além disso, os Bitcoins minerados por Satoshi (cerca de 1 milhão) nunca foram movidos.

Até hoje especula-se quem poderia ser a pessoa por trás do nome, mas elas nunca foram provadas. No entanto, certos nomes costumam estar presentes em todas as listas de especulações sobre quem seria o criador do Bitcoin. Os mais cotados para serem Satoshi são:

  • Hal Finney: matemático e programador, faleceu em 2014. Finney foi a primeira pessoa a receber uma transação de Bitcoin, além de ter sido muito ativo no desenvolvimento inicial da criptomoeda;
  • Wei Dai: cientista ligado à segurança da informação, Dai criou um protocolo de blocos que mais tarde inspiraria o funcionamento da blockchain do Bitcoin;
  • Nick Szabo: jurista, criptógrafo e polímata, Szabo realizou várias pesquisas na área de moeda digital e contratos inteligentes. Ele chegou a criar uma moeda digital em 1998 (BitGold), com funcionamento muito similar ao Bitcoin;

Quanto vale um Bitcoin?

O valor do Bitcoin é definido pela oferta e demanda do mercado. Assim como a negociação de qualquer moeda, seu preço flutua diariamente. Dessa forma, podemos classificar o BTC como um instrumento de renda variável, assim como ações e fundos imobiliários, por exemplo.

Não existe uma cotação oficial no preço do Bitcoin. Diversas plataformas possuem seus mecanismos de avaliação de preço. A negociação de Bitcoin funciona 24 horas por dia e não possui mecanismos como circuit breaker – que paralisam as negociações em caso de fortes quedas, como ocorre na bolsa de valores. Por isso, o mercado de Bitcoin é hoje um dos mais livres do mundo.

Devido a isso, a cotação do Bitcoin pode apresentar bastante volatilidade em vários momentos. Quedas fortes de 5%, 10% em um dia são comuns nesse mercado, especialmente pela natureza permanente das negociações. Por isso, é importante entender a dinâmica do mercado antes de começar a investir.

Como investir em Bitcoin?

O investimento em Bitcoin tem sido uma estratégia lucrativa nos últimos anos. Muitos investidores que adquiriram a criptomoeda logo no início ficaram milionários. E, mesmo com o preço mais alto hoje em dia, ter Bitcoin em seu portfólio pode ser uma boa estratégia de diversificação para o longo prazo.

Muitos grandes fundos e empresas têm adquirido Bitcoin como parte de sua estratégia. O criptoativo tem pouca correlação com investimentos tradicionais, e isso pode ajudar bastante a potencializar os rendimentos da carteira. Por isso, o mercado de investimentos em Bitcoin hoje é bastante diverso e cheio de opções.

Existem duas formas de se fazer uma exposição ao Bitcoin:

  • Direta: o investidor compra o criptoativo e armazena em uma carteira controlada por si próprio. Apesar de ser a forma mais segura, ela pode deixar o investidor exposto diretamente às oscilações de preço do Bitcoin;
  • Indireta: forma ideal para quem não deseja comprar Bitcoin nem ter que gravar senhas de carteiras. Essa compra direta pode ser feita através de fundos de investimento que aplicam em Bitcoin, derivativos (opções ou contratos futuros), etc.

Investimento em Bitcoin

Essa pergunta é comum entre investidores iniciantes e deve ser respondida com clareza. Devido à sua valorização expressiva nos últimos anos, o investimento em Bitcoin passou a ser muito popular. Porém, é preciso tomar cuidado, pois isso levou muitas empresas a fazerem promessas irreais de rendimento.

O Bitcoin não rende juros, tampouco paga dividendos ou oferece algum tipo de renda passiva. Comprá-lo é como comprar dólar ou euro e manter a moeda em casa. O único ganho que o investidor pode obter está na valorização do criptoativo.

Muitas plataformas prometem juros através do investimento em BTC, e algumas até oferecem “rentabilidade garantida”. Porém, é preciso tomar cuidado com essas promessas. A grande maioria delas costuma ser golpes conhecidos como esquemas Ponzi. Entrar nesse tipo de esquema pode lhe causar grandes perdas financeiras.

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Como investir em Bitcoin da forma correta?

Para evitar cair em golpes e perder dinheiro, evite cair em ofertas que prometem rendimentos mensais sobre Bitcoin. A forma mais segura de adquirir o criptoativo é você mesmo fazendo a compra e guardando-o consigo. As compras podem ser feitas em corretoras especializadas (chamadas de exchanges) ou por meio de vendedores P2P.

Já o armazenamento dos seus Bitcoins pode ser feito através de uma carteira (wallet). A carteira é um dispositivo que está sob seu controle e que mantêm seus Bitcoins seguros. Existem diversos tipos de exchanges e carteiras no mercado e veremos todos eles na parte sobre Como Comprar Bitcoin e Como Guardar seus Bitcoins.

Fundos de investimento em Bitcoin

Os fundos de investimento em Bitcoin são veículos que dão acesso ao criptoativo por meio do mercado tradicional. Esses fundos costumam alocar parte ou todo o seu capital no mercado de criptoativos, oferecendo maior potencial de retorno aos seus clientes. Tais fundos podem ser abertos a qualquer investidor ou restritos para investidores qualificados.

Fundos abertos permitem que qualquer pessoa possa aplicar dinheiro neles. Já os fundos restritos a investidores qualificados são exclusivos para pessoas – ou instituições – que possuem no mínimo R$ 1 milhão em investimentos. Esses produtos podem ser negociados em várias corretoras de investimento no Brasil e no exterior.

Existem algumas vantagens de investir nesse tipo de fundo. A primeira delas é a exposição indireta: não é preciso comprar o Bitcoin. Outra vantagem é que esses fundos costumam investir em outros ativos além de Bitcoin. Assim, a volatilidade é reduzida, o que ajuda a proteger o investidor contra quedas bruscas do mercado.

Preciso comprar um Bitcoin inteiro?

Um Bitcoin custa milhares de dólares ou reais, e isso costuma afastar pequenos investidores. Felizmente, cada Bitcoin pode ser dividido em até 8 casas decimais, sendo que um Bitcoin inteiro corresponde a 100 milhões de unidades. Cada pequena unidade é chamada de Satoshi, em homenagem ao criador da criptomoeda.

Assim como o mercado de ações, um Bitcoin pode ser ser comprado em pequenas frações, no valor que você desejar. Você pode comprar R$ 10.000,00, R$ 1.000,00 ou até R$ 100,00 em Bitcoin e ir acumulando aos poucos. Muitas exchanges permitem a compra de valores ainda menores, como R$ 50,00 ou até R$ 30,00

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Como comprar Bitcoin?

Hoje em dia, existem diversas opções de locais onde comprar Bitcoin no Brasil e no mundo. Você pode adquiri-lo em exchanges, caixas eletrônicos ou até mesmo comprando de outra pessoa (P2P), bem como de outras maneiras. Atualmente, existem três formas principais de fazer compras de Bitcoin.

  • Exchanges: são plataformas de negociação abertas ao público em geral, sendo as formas mais comuns de comprar e vender Bitcoin. Elas reúnem compradores e vendedores em uma única plataforma, facilitando a negociação. Para abrir conta em exchanges, o usuário precisa enviar documentação, fazer seu cadastro e criar uma ordem de compra ou venda na plataforma;
  • P2P: os vendedores P2P são pessoas físicas que trabalham com a compra e venda de Bitcoin. Geralmente, a negociação é feita de forma direta: o vendedor P2P informa seu preço (de compra ou venda) e o cliente decide se aceita ou não. Essa forma de negociação costuma ser mais rápida e prática do que abrir cadastro em uma exchange, mas pode ter um custo maior;
  • OTC: é a sigla para Over the Counter, que significa mercado de balcão. Negociações via OTC são comuns em diversos mercados, de commodities, ações, derivativos e também criptomoedas. Esses mercados costumam ser utilizados por quem negocia grandes somas de dinheiro, pois apresentam preços melhores, mais liquidez e taxas menores.

Como vimos no tópico anterior, o preço do Bitcoin não possui uma cotação uniforme. E como temos dezenas de exchanges no Brasil, cada uma delas possui sua cotação própria. Hoje temos várias ferramentas que fazem o comparativo das cotações, permitindo saber onde o Bitcoin está mais barato. Uma delas é a Biscoint, que fornece um comparativo do preço de compra e venda das principais exchanges brasileiras.

Quanto às vendas no OTC, algumas exchanges costumam oferecer este serviço para clientes com mais capital. Se você deseja movimentar valores mais altos, consulte a lista da Biscoint e veja quais exchanges possuem plataformas OTC. Além disso, diversos vendedores P2P também costumam operar com altos valores. 

Qual o preço do Bitcoin?

Bitcoin Dólar

Assim como a maioria dos ativos no mundo, o preço internacional do Bitcoin é cotado em dólares. O par Bitcoin/Dólar é o principal par de negociação utilizado no mundo e considerado o preço de referência para o criptoativo. A sua cotação pode ser verificada em tempo real por meio de sites como o TradingView.

Diversos fatores contribuem para a formação do preço do Bitcoin em dólares. Como não há um padrão internacional, os preços costumam utilizar uma média dos valores nas principais exchanges do mundo. A ferramenta Biscoint também possui um comparativo de exchanges internacionais que mostra o melhor preço de compra e venda. 

Bitcoin Real

O par Bitcoin/Real é o mais utilizado no Brasil e serve como referência para as negociações locais. O preço do Bitcoin em reais leva em conta a demanda local pelo criptoativos e também a oscilação na cotação do dólar. Por conta disso, pode haver algumas diferenças significativas entre as cotações do dólar comercial e do chamado dólar Bitcoin.

Como calcular o dólar Bitcoin?

O cálculo do preço “dólar Bitcoin” em reais é relativamente simples: basta dividir o preço do Bitcoin em reais pelo preço do Bitcoin em dólar. Por exemplo, imagine que o Bitcoin custa, neste momento, R$ 50.000,00 e US$ 10.000,00, respectivamente. Ao dividir 50 mil por 10 mil, temos o valor de 5. Então, o dólar Bitcoin estaria custando R$ 5,00.

Gráfico Bitcoin

Outra maneira de examinar o preço é através do gráfico do Bitcoin. Como se trata de um criptoativo com pouco histórico, o seu preço tende a apresentar uma alta volatilidade. Por um lado, isso pode representar um risco de perdas, como as que vimos em março deste ano. Por outro, a volatilidade pode abrir janelas para muitos ganhos.

Uma forma didática de acompanhar o preço do Bitcoin é utilizando plataformas nas quais os gráficos são exibidos. O TradingView possui gráficos nos quais essa análise de flutuações pode ser feita. Essas flutuações podem trazer sinais como pontos de compra ou venda, suportes ou resistências de preço, e até indicar possíveis movimentos de curto, médio e até longo prazo.

Histórico Preço Bitcoin

Como guardar seus Bitcoins?

Com o Bitcoin, você pode ter a custódia do seu dinheiro sem precisar de bancos. Por isso, é de suma importância saber como guardar seus Bitcoins com segurança. Afinal, eles são como dinheiro vivo: caso você perca acesso a eles, não há como recuperá-los.

O que é carteira de Bitcoin?

A forma mais segura de proteger seus Bitcoins é guardando-os em carteiras. Carteiras de BTC são dispositivos que permitem a você enviar, receber e armazenar suas criptomoedas. Essas carteiras podem ser dispositivos físicos ou aplicativos instalados no smartphone, tablet ou computador. Existem basicamente três tipos de carteiras para armazenar Bitcoin. São as seguintes:

  • Carteiras online (hot wallets): são aplicativos que funcionam conectados com a internet. Elas são muito práticas para o uso do BTC como moeda no dia-a-dia, pois possibilitam o gasto rápido. Porém, as senhas ficam em contato constante com a internet, por isso não são tão seguras para deixá-los guardados por muito tempo;
  • Carteiras de papel (paper wallets): essas carteiras podem armazenar seus Bitcoin literalmente em um pedaço de papel, onde ficam anotadas as senhas. Elas também não possuem conexão com a internet, o que as torna o mais seguro entre os tipos de carteira. Elas são indicadas apenas para guardar seus Bitcoins em segurança, pois não são práticas para uso diário;
  • Carteiras de hardware: são dispositivos físicos específicos para uso de criptomoedas. Essas carteiras armazenam as chaves privadas dentro do dispositivo, o qual não entra em contato com a internet, o que as tornam muito seguras. Podem ser usadas para enviar e receber Bitcoins sem riscos.

Como o Bitcoin funciona?

Ao contrário das moedas tradicionais, o Bitcoin não depende de governos ou bancos para funcionar. Você pode enviar qualquer quantia para qualquer pessoa, em qualquer horário, de qualquer lugar do mundo. A rede não possui restrições de horário nem de localização para funcionar.

Essa rede é mantida por milhares de computadores espalhados por todo o planeta. São eles que verificam e confirmam todas as transações. Uma vez confirmadas, as transações são agrupadas em blocos da rede. Essa rede leva o nome de blockchain (cadeia de blocos), pois cada bloco é diretamente conectado ao outro.

O processo de confirmação dos blocos de transações ocorre em média a cada 10 minutos. Embora pareça um tempo longo, ele é muito mais rápido do que meios tradicionais. Uma transferência de dinheiro para o exterior, por exemplo, pode chegar a levar 3 dias para ser processada.

Diferenciais do Bitcoin

  • O Bitcoin não depende de servidores centrais que podem colapsar e deixar a rede paralisada. Em mais de 10 anos, ele nunca parou de funcionar por nenhum motivo;
  • As transações de Bitcoin não requerem dados pessoais ou nomes dos envolvidos. Com isso, elas oferecem mais privacidade e segurança do que os meios tradicionais;
  • Mesmo com mais privacidade, o Bitcoin é totalmente transparente e auditável. Cada transação na blockchain é pública e pode ser conferida na internet por qualquer pessoa. Os movimentos de carteiras também podem ser verificados;
  • As regras do sistema são conhecidas por todos e não podem ser modificadas. Mesmo o criador do Bitcoin não teria qualquer poder de modificar o seu protocolo;
  • A oferta monetária do Bitcoin é rígida: só existirão no máximo 21 milhões de unidades. Ele não pode ser impresso nem manipulado por governos e bancos centrais;

Qual o valor do Bitcoin?

No campo de preço, vimos como é formado o preço do Bitcoin e também como verificá-lo através de gráficos. Mas qual é o valor do Bitcoin? E sim, há diferença entre os dois conceitos. Como diz o megainvestidor Warren Buffett, “preço é o que você paga. Valor é o que você recebe.”

Embora o próprio Buffett considere o Bitcoin como uma bolha (ou “veneno de rato ao quadrado”, como ele já citou), o Bitcoin possui grandes valores. Para quem mora em países mais desenvolvidos, ele é apenas mais um ativo para diversificar patrimônio. Hoje, muitas grandes empresas e investidores desses países o utilizam para esse fim.

Contudo, o Bitcoin também possui valor para as pessoas que moram nos países mais pobres do mundo. Nestes locais, os serviços bancários são caros ou ineficientes, a moeda não tem valor e os governos tendem a ser corruptos. O BTC é um forma da população escapar disso. Assim, podemos dividir o uso do Bitcoin em quatro campos:

  • Meio de especulação: como vimos, a valorização do Bitcoin chama a atenção. A especulação é a forma que muitos encontram de obter ganhos na compra e na venda do criptoativo. Essa atividade, embora seja mal vista por muitos, proporciona liquidez ao mercado e permite negociações mais baratas e ágeis;
  • Reserva de valor: você conseguiria morar num país cujo moeda perde 50% ou mais de valor a cada mês? O Brasil já enfrentou a hiperinflação no passado, e países como Venezuela e Zimbábue enfrentam até hoje. Para essas pessoas, o Bitcoin é um refúgio e proteção de seu poder de compra;
  • Meio de troca: além de reserva de valor, muitas pessoas utilizam o BTC no dia-a-dia como moeda corrente. Como seu poder de compra tende a aumentar, ele acaba sendo uma alternativa às moedas locais;
  • Ferramenta de disrupção tecnológica: O Bitcoin é, talvez, a tecnologia mais importante que surgiu desde a internet. Por isso ele tem um enorme potencial de impulsionar mudanças no setor financeiro, bancário e até na criptografia.
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