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ONU afirma que Coreia do Norte roubou US$670 milhões em criptomoedas

O Conselho de Segurança da ONU, considerado o órgão mais importante das Nações Unidas, emitiu um relatório no qual, segundo o jornal asiático Nikkei Asian Review, o governo da Coreia do Norte é acusado de ter roubado mais de US$670 milhões em criptomoedas por meio de ataques hackers realizados entre 2015 e 2018.

De acordo com a publicação, o relatório foi apresentado ao comitê de sanções da Coreia do Norte e declarou que os norte-coreanos buscaram nos criptoativos uma “alternativa” para “cobrir seus rastros” e que haveria uma divisão especializada no ecossistema cripto/blockchain dentro do exército norte-coreano, fazendo parte da política do governo do país.

Os especialistas da ONU chegaram à conclusão de que as criptomoedas ajudaram a Coreia do Norte a contornar as sanções econômicas – uma vez que são mais difíceis de rastrear e podem ser lavadas várias vezes – e obter moeda estrangeira. Os autores do relatório recomendaram que os países membros da ONU compartilhem informações sobre possíveis ataques norte-coreanos com outros governos para prevení-los no futuro.

O Nikkei também alega que uma startup de Hong Kong chamada Marine Chain atuava para contornar as sanções contra a Coreia do Norte, como uma espécie de OTC para os norte-coreanos.

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Em 2018, um estudo revelou que o grupo hacker Lazarus, supostamente financiado pela Coreia do Norte, roubou US$571 milhões de exchanges de criptomoedas desde o início de 2017. De 14 brechas de exchanges analisadas separadamente, cinco foram atribuídas ao Lazarus, incluindo os US$532 milhões de tokens Nem roubados da exchange Coincheck.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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