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O Bitcoin poderia acabar com a pobreza no mundo?

A falta de informação leva as pessoas a enxergarem as criptomoedas com certo ceticismo e desconfiança. Mas essa realidade parece estar mudando, isso por que elas estão percebendo que além de salvar seu dinheiro, as criptomoedas podem salvar vidas.

Muitos venezuelanos não têm mais dinheiro devido à grave crise causada por fatores como hiperinflação e grande corrupção. Com isso, muitas pessoas na Venezuela estão se vendo obrigadas a utilizar meios alternativos como o dólar e o Bitcoin, estes comercializados nos chamados “mercados negros”. Com isso, venezuelanos estão conseguindo receber doações diretas, sem ter o confisco estatal.

Além de economizar com taxas que muitas vezes engoliriam boa parte das doações que a população receberia, criptomoedas como o Bitcoin e Dash estão tornando-se grandes aliadas em países como Venezuela, Zimbábue, Gana e diversos outros afetados por perseguição, corrupção e graves problemas sociais e econômicos.

Visando esta ajuda, o CEO e fundador da Coinbase Brian Armstrong criou uma instituição de caridade, a chamada GiveCrypto.org. Segundo o site, “a GiveCrypto é uma organização sem fins lucrativos que distribui criptomoedas a pessoas que vivem na pobreza”.

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De acordo com Armstrong, a GiveCrypto fornece transferências diretas de dinheiro para pessoas em mercados emergentes usando criptomoedas. O site já arrecadou US$4 milhões até agora e sua missão é:

  • Ajudar as pessoas necessitadas enviando dinheiro diretamente para elas;
  • Aproveitamento dos benefícios das criptomoedas;
  • Fornecer acesso universal a um sistema financeiro aberto.

Criptomoedas para facilitar a vida das pessoas

A realidade do planeta é que há muito locais que a pobreza é algo comum na população e internet não é uma realidade do dia a dia, então encontramos povos com quase 60% da população sem acesso à internet. Desta maneira, iniciativas como a GiveCrypto podem ser um importante parceiro para auxiliar a diminuir e até mesmo acabar com a pobreza.

Enviar ajuda sem corrupção

O Bitcoin pode ir diretamente para o seu destinatário, sem a intervenção de terceiros, como o Estado. E para ficar melhor ainda, se os comércios e lojistas aceitarem diretamente criptomoedas, não é nem necessária a conversão para dinheiro fiduciário (moeda estatal).

Atingindo os desbancarizados

As criptomoedas podem ser a porta de entrada para os desbancarizados. Hoje 40% dos adultos no mundo não possuem uma conta bancária por falta de documentação exigida em procedimentos burocráticos dos grandes bancos.

A inclusão financeira a nível global é essencial para a redução da pobreza pois permite que as pessoas possam guardar suas reservas, transferí-las e aplicá-las da melhor maneira, movimentado a economia.

O que falta para este cenário melhorar?

Alguns requisitos são essenciais para que se possa começar a mudar o cenário da pobreza, como:

  • Treinamento: as pessoas precisam se educar e conhecer o que realmente são as criptomoedas e você pode ajudar nisso;
  • Ferramentas: é preciso que países emergentes possam ter acesso a computadores e internet, nem que seja em locais públicos como bibliotecas.

Atenção: este é um artigo de opinião do redator, não necessariamente expressa o posicionamento do CriptoFácil.

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Jansen Araujo

Fundador do Guia do Bitcoin, Criador do BitCast, o primeiro podcast especializado em criptomoedas do Brasil, e do recente Universo Cripto (UC) e agora também traz conteúdos relevantes para o CF.

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