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Número de mulheres investindo em criptomoedas cresce em 2021

As mulheres estão ganhando espaço no mercado de criptomoedas. Segundo um estudo do PointPay enviado ao CriptoFácil, em 2021 as mulheres representam 14% dos investimentos. Embora pareça um número baixo, trata-se de um aumento de 4% em relação a 2020.

Além disso, a empresa revela que entre 43% e 45% de seus novos clientes nunca investiram anteriormente em criptomoedas. Porém, estão mais dispostos a aplicar valores mais altos em ativos digitais.

Outro destaque do levantamento é a mudança do perfil do investidor. Hoje, o mercado está mais “amadurecido”, já que a idade de aproximadamente 59% dos entrevistados varia entre 31 e 40 anos.

Mulheres ganham espaço

O recorte dos números da pesquisa é referente aos meses de fevereiro e março de 2021. À época, o banco em blockchain entrevistou 58 mil clientes de 120 países diferentes.

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Ao comparar com o mesmo período do ano passado, o PointPay descobriu que a participação feminina no mercado de criptomoedas cresceu em 4%. Agora, as mulheres representam cerca de 14% dos clientes da empresa.

Já na bolsa de valores esse número é ainda mais alto, com as mulheres representando aproximadamente 20% dos investidores.

“As mulheres que participam do mercado tradicional têm se mostrado corretoras equilibradas e bem-sucedidas. Assumem menos riscos e são mais consistentes em suas negociações”, pontuou o estudo.

Outro levantamento, este da Robinhood, revelou uma adesão expressiva de mulheres no mercado. De acordo com a empresa, este grupo cresceu sete vezes em sua plataforma este ano.

Conhecendo o mercado

Segundo o estudo, a alta do mercado de criptomoedas um grande número de novos investidores. Entre 43% e 45% dos novos clientes do PointPay ainda não tinham experiência no mercado de criptomoedas.

“Trata-se de investidores não profissionais, que pouco entendem da mecânica do mercado. Contudo, acreditam que as criptomoedas têm um grande potencial, até maior do que deixar o dinheiro no banco”, disse Andrey Svyatov, CEO do banco em blockchain, ao CriptoFácil.

Apesar de uma análise positiva, o executivo destaca que o grupo ainda está muito propício ao pânico do mercado, assim como em ações arriscadas.

Svyatov aconselha que esses investidores façam cursos e procurem informações importantes antes de decidirem por um investimento.

Investidores mais amadurecidos

A pesquisa observa que, em 2018, o mercado era formado por investidores mais jovens. À época, cerca de 60% dos clientes do PointPay tinham menos de 31 anos. Entretanto, o perfil do investidor mudou consideravelmente nos últimos anos.

“Hoje, a proporção mudou a favor dos investidores mais velhos. Isso revela seus prós e contras para o mercado. Cerca de 59% dos investidores de criptomoedas têm entre 31 e 40 anos”, comentou Svyatov.

Além disso, o relatório revela uma mudança na hora de investir. Enquanto os mais jovens optavam por aplicações mais estáveis em 2018, os amadurecidos estão dispostos a gastar valores mais elevados.

“Eles estão prontos para gastar a partir de US$ 6,5 mil por ano em criptomoedas. Além disso, não têm pressa em retirá-los da conta na primeira correção de mercado. Esses investidores estão muito mais inclinados a investimentos de longo prazo.”

Por fim, a pesquisa observou que, apesar das consecutivas correções do Bitcoin, os investidores ainda estão dispostos a apostar em seu valor.

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Juliana Nascimento

Jornalista com ascendente em áries que curte board games, livros e séries/filmes.

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