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Número de bilionários de criptomoedas bate recorde em 2022; veja lista

O número de pessoas bilionárias que atuam na criptoeconomia nunca foi tão alto. De acordo com levantamento da Forbes, publicado na terça-feira (5), existem pelo menos 19 bilionários que ganharam dinheiro com criptomoeda e tecnologia blockchain na lista anual de bilionários do mundo. A título de comparação, em 2021 eram 12.

Os recém-chegados à lista incluem os fundadores da empresa de infraestrutura Web3 Alchemy e os fundadores do mercado de NFTs OpenSea.

Enquanto isso, os três mais ricos da lista são Changpeng Zhao, Sam Bankman-Fried e Brian Armstrong, que comandam algumas das maiores exchanges de criptomoedas do mundo.

1 Changpeng Zhao (Canadá)

  • Patrimônio líquido: US$ 65 bilhões
  • Fonte da riqueza: Binance

Como era de esperar, a pessoa mais rica da criptoeconomia é fundador e CEO da Binance CZ. Atualmente, ele é 19ª pessoa mais rica do mundo abrangendo todos os mercados.

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De acordo com a Forbes, CZ possui pelo menos 70% da Binance, a maior exchange de criptoativos em volume negociado.

Em 2021, estima-se que a corretora tenha gerado uma receita estimada em mais de US$ 16 bilhões. Dessa forma, a Forbes elevou sua avaliação da riqueza de CZ para US$ 1,9 bilhão no ano passado. 

Vale destacar que em fevereiro a Binance anunciou um investimento estratégico na Forbes de cerca de US$ 200 milhões.

2 Sam Bankman-Fried (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 24 bilhões
  • Fonte da riqueza: FTX

Conforme informou a Forbes, SBF se mudou de Hong Kong para as Bahamas, mais amigáveis ​​às criptomoedas, no final de 2021, levando sua exchange FTX avaliada em US$ 32 bilhões. As operações da FTX nos EUA também foram recentemente avaliadas em US$ 8 bilhões.

Embora figure na lista dos mais ricos do mundo, Bankman-Fried prometeu doar toda a sua fortuna ao longo de sua vida. Ele possui cerca de metade da FTX e mais de US$ 7 bilhões em FTT, o token nativo da plataforma.

3 Brian Armstrong (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 6,6 bilhões
  • Fonte da riqueza: Coinbase

O CEO e fundador da Coinbase é o terceiro mais rico entre os bilionários do mercado cripto. Sua exchange abriu capital em abril de 2021 avaliada em US$ 100 bilhões, mas hoje, este valor caiu pela metade. Contudo, Armstrong – que detém 19% da empesa – ainda é um dos mais ricos do mercado.

4 Gary Wang (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 5,9 bilhões
  • Fonte da riqueza: FTX

Gary Wang é cofundador e diretor de tecnologia da FTX e detém uma participação de 16% nos negócios globais da FTX e mais de US$ 600 milhões em FTT. Antes de entrar no mercado de criptomoedas, ele era engenheiro de software no Google, onde ajudou a construir a plataforma de reservas online Google Flights.

5 Chris Larsen (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 4,3 bilhões
  • Fonte da riqueza: Ripple

Larsen é o cofundador e presidente-executivo da Ripple, emissora do token XRP, o 8º maior do mercado. Desde dezembro de 2020 Larsen enfrenta um processo judicial movido pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, contra a Ripple, que alega que a oferta inicial de moedas da Ripple foi uma oferta ilegal e venda de títulos não registrados. 

6 e 7 Cameron Winklevoss e Tyler Winklevoss (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 4 bilhões cada
  • Fonte da riqueza: Bitcoin

Os irmãos gêmeos Winklevoss podem ser considerados inimigos universitários de Mark Zuckerberg, mas transformaram seu acordo de US$ 65 milhões com Zuck em ouro digital, acumulando fortunas de criptomoedas de aproximadamente US$ 4 bilhões cada.

Eles começaram a comprar Bitcoin em 2012, lançaram a exchange Gemini em 2014 e compraram a plataforma de leilão de NFTs Nifty Gateway em 2019.

8 Song Chi Hyung (Coreia do Sul)

  • Patrimônio líquido: US$ 3,7 bilhões
  • Fonte da riqueza: Upbit

Chi-hyung é fundador da principal exchange de criptomoedas da Coreia do Sul, Upbit. Estima-se que ele possua cerca de um quarto da empresa controladora da Upbit, a Dunamu, que foi avaliada em US$ 17 bilhões em novembro passado.

9 Barry Silbert

  • Patrimônio líquido: US$ 3,2 bilhões
  • Fonte de riqueza: Digital Currency Group

O 9º mais rico das criptomoedas é o fundador do grupo de investimentos Digital Currency Group, Barry Silbert. Sua empresa de investimentos controla a Grayscale, que administra cerca de US$ 28 bilhões em ativos de criptomoedas, bem como o portal de notícias cripto CoinDesk.

10 Jed McCaleb (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 2,5 bilhões
  • Fonte de riqueza: Ripple, Stellar

De acordo com a Forbes, McCaleb fez a maior parte de sua fortuna com o Ripple Labs e com o XRP, o projeto cofundado por ele em 2012. Contudo, após uma briga com Larsen, ele deixou o projeto em 2013. Desde então, vendeu grande parte de seu XRP. Em seguida, ele fundou a criptomoeda Stellar.

11 e 12 Nikil Viswanathan e Joseph Lau (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 2,4 bilhões cada
  • Fonte da riqueza: Alquimia

Nikil Viswanathan e Joseph Lau são os cofundadores do blockchain decacorn Alchemy. Eles se conheceram em 2011 em Stanford e, desde então, construíram mais de 10 produtos juntos.

Em 2017, após conhecerem a tecnologia blockchain, eles lançaram a Alchemy como um kit de ferramentas para empreendedores e desenvolvedores de blockchain.

Hoje, a plataforma é líder de desenvolvimento para aplicativos Web3, incluindo o mercado de NFTs OpenSea e a exchange descentralizada Kyber e, em fevereiro, a empresa atingiu uma avaliação de US$ 10,2 bilhões

13 e 14 Devin Finzer e Alex Atallah (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 2,2 bilhões
  • Fonte da riqueza: OpenSea

Devin Finzer e Alex Atallah cofundaram a OpenSea, uma das primeiras participantes do crescente mercado de NFT. A OpenSea levantou capital em janeiro com uma avaliação de US$ 13,3 bilhões. Finzer e Atallah cada um detém uma participação estimada de 18,5% na empresa.

15 Fred Ehrsam (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 2,1 bilhões
  • Fonte da riqueza: Coinbase

Ehrsam é cofundador da Coinbase e agora administra a empresa de investimentos Paradigm. Ele deixou a Coinbase em 2017, mas permanece no conselho e ainda detém uma participação de 6% na empresa.

16 Kim Hyoung-nyon (Coreia do Sul)

  • Patrimônio líquido: US$ 1,9 bilhão
  • Fonte da riqueza: Upbit

Kim Hyoung-nyon é vice-presidente executivo da Dunamu da Coréia do Sul e possui cerca de 13% da principal exchange de criptomoedas do país que ele cofundou há uma década com o também bilionário Song Chi-hyung.

17 Michael Saylor (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 1,6 bilhão
  • Fonte de riqueza: MicroStrategy

O fundador da empresa de software de negócios MicroStrategy não poderia estar de fora da lista. Conforme destacou a Forbes, Michael Saylor transformou a empresa em um proxy Bitcoin.

Apenas em 2020 a MicroStrategy comprou mais de 70.000 Bitcoins a US$ 1,1 bilhão, usando reservas de caixa e fundos emprestados. As ações da MicroStrategy quadruplicaram nos últimos dois anos.

18 Matthew Roszak (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão
  • Fonte de riqueza: Bitcoin, outras criptomoedas

O bilionário Matthew Roszak constituiu sua fortuna diretamente com Bitcoin e outras criptomoedas. De acordo com a Forbes, ele começou a comprar BTC em 2012 e participou das primeiras ofertas iniciais de moedas, comprando tokens como Mastercoin, Factom e Maidsafe em 2013.

Além disso, investiu em várias startups de criptomoedas, incluindo Coinbase e Kraken. 

19 Tim Draper (EUA)

  • Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão
  • Fonte de riqueza: Bitcoin, outras criptomoedas

Por fim, o capitalista de risco Tim Draper é o último bilionário da lista, que também fez riqueza com BTC e outras criptos. Ele investiu pela primeira vez em Bitcoin em 2012 e, em 2014, comprou 29.656 Bitcoins por US$ 632 cada BTC em um leilão de criptomoedas confiscadas do mercado de bens ilícitos Silk Road.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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