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Atualização, 12 de março de 2021, 15h03: Justin Sun não ganhou o leilão do NFT. Uma nova oferta foi feita por MetaKovan, fundador do fundo para NFTs Metapurse.
O mercado de Tokens Não Fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) acaba de registrar um novo recorde nesta quinta-feira (11).
Isso porque uma coleção de artes digitais do criptoartista Beeple (Mike Winkelmann) foi vendida por US$ 60,25 milhões em Ethereum (ETH).
Com as taxas, o preço realizado da compra foi de US$ 69,3 milhões. Ou seja, pouco mais de R$ 385 milhões, na cotação em reais.
A obra de arte foi vendida por US$ 69,3 milhões ao fundador do fundo Metapurse, MetaKovan.
A arte digital exclusiva, chamada “Everydays: The First 5.000 days” (Todos os dias: os primeiros 5.000 dias, em tradução livre), foi vendida na casa de leilões britânica Christie’s.
Eles compartilharam com seus mais de 130 mil seguidores no Twitter a venda histórica:
“‘The First 5000 Days’ de Beeple, a primeira obra de arte puramente digital baseada em NFT oferecida por uma grande casa de leilões, foi vendida por US$ 69.346.250, posicionando-o entre os três artistas vivos mais valiosos. Agradecimentos importantes para Beeple + Makers Place [mercado digital que emitiu o NFT]. Mais detalhes serão divulgados em breve.
A obra de arte digital destaca a jornada do artista criando arte ao longo de 5.000 dias. A obra combina milhares de imagens organizadas em uma ordem cronológica.
Ao todo, foram mais de 350 lances pela obra de arte digital criada por um dos criptoartistas mais famosos do mercado. Apenas na primeira hora do leilão, os lances já passavam de US$ 1 milhão.
Beeple já acumula mais de US$ 28 milhões em vendas de acordo com a Crypto Art.
“Christie’s nunca havia oferecido uma nova arte para a mídia dessa escala ou importância antes”, diz Noah Davis, especialista em arte da Christie’s em Nova York. “Adquirir o trabalho de Beeple é uma oportunidade única de possuir uma entrada na própria blockchain criado por um dos principais artistas digitais do mundo.”
Conforme destacou a Chrstie’s, a arte digital tem uma história estabelecida que remonta à década de 1960. No entanto, a facilidade de duplicação tornava quase impossível atribuir procedência e valor ao meio.
Agora, os NFTs e a tecnologia blockchain permitem que colecionadores e artistas verifiquem o legítimo proprietário das obras. Além disso, garantem a autenticidade das obras de arte digitais.
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