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Novos malwares roubam criptomoedas de carteiras em dispositivos Apple

Dois novos vírus que espionam dispositivos macOS, o sistema operacional da Apple, e roubam carteiras de criptomoedas foram descobertos.

As empresas de antivírus Trend Micro e Eset alertaram sobre os códigos maliciosos direcionados ao usuários de MacBooks e iMacs.

Roubo de carteiras e senhas

Embora os dispositivos macOS sejam um alvo menos comum para esses vírus do que o Windows, por exemplo, eles também podem sofrer ataques.

Nesse caso, de acordo com uma matéria do G1, publicada em 25 de julho, os vírus são o Gmera e ThiefQuest.

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Focados em roubo de informações, os programas miram o roubo de carteiras virtuais ou senhas de serviços para gestão de criptomoedas.

Sobre o Gmera

Segundo a Eset, o Gmera é focado em roubar carteiras de criptomoeda. Além disso, ele pode roubar cookies para fazer login em sites e redes sociais e realizar capturas de tela do computador.

Os especialista disseram que o que chamou a atenção sobre o Gmera foi o fato dele clonar o visual e a funcionalidade de um software legítimo.

Desta forma, os criminosos geraram versões falsificadas do Kattana para gerenciar criptomoedasPara isso, usam nomes como Cointrazer, Cupatrade, Licatrade e Trezarus.

Sobre o ThiefQuest

Esse código malicioso, segundo a Trend Micro, está evoluindo rapidamente e é distribuído em versões piratas do macOS na internet.

A Apple não vende o sistema operacional separado dos computadores. Por isso, esse programa é buscado por quem deseja instalar o macOS em computadores comuns, criando os “hackintosh”. 

Os especialistas informaram que o ThiefQuest pode redirecionar os usuários para páginas clonadas. Com isso, conseguem gerenciar carteiras de criptomoedas das vítimas e roubar suas senhas.

O código do vírus segue comandos de um servidor de controle. Assim, pode enviar arquivos do computador infectado para os hackers ou atuar como um vírus de resgate.

Entretanto, segundo a Trend Micro, essa função de vírus de resgate pode ser apenas uma maneira de encobrir o verdadeiro propósito do vírus.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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