Categorias Notícias

Novas regras de votação de plataforma da Huobi irritam supernodes

Segundo o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk, uma mudança nas regras de votação referentes à listagem de novos tokens causou uma reação negativa contra a plataforma HADAX da exchange de criptomoedas Huobi.

Na sexta-feira passada, 29 de junho, a Huobi publicou uma atualização – “HADAX Super Nodes e atualizações de regras de votação e arranjos subseqüentes” – que destacou que, a partir de agora, a HADAX contará com dois grupos de fundos separados para decidir novos tokens a serem listados na plataforma.

A empresa introduziu a ideia de “Standing Nodes” (nós permanentes), na qual a plataforma HADAX convidará 14 grandes empresas tradicionais de capital de risco a se unirem, como ZhenFund, FBG, Unity Ventures e Draper Dragon.

As novas regras também incluirão 31 “Selected Nodes” (nós selecionados), que são escolhidos por meio de um processo de revisão de aplicativos. Com base no anúncio, os Selected Nodes são empresas de risco menores, específicas para criptomoedas, como a Node Capital, a Dfund e a BlockVC.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

A exchange Huobi lançou a HADAX em fevereiro deste ano, permitindo que os usuários votassem – usando seu token HT – para que novos ativos fossem listados na plataforma de negociação. Mais tarde, a empresa introduziu um mecanismo que permitiria que notáveis firmas de risco servissem como supernodes para ajudar a plataforma HADAX a rastrear novos tokens antes de apresentá-los para votação pública.

Com as regras atualizadas, a HADAX disse que, a partir de agora:

“Todos os projetos para a lista de votação pública devem ser suportados por um Standing Node e os projetos que não forem suportados por nós permanentes serão removidos da lista e os votos serão reembolsados.”

Efetivamente, os Standing Nodes terão um papel mais importante a desempenhar na decisão de quais tokens podem ser listados na plataforma HADAX.

A medida imediatamente provocou reações de vários fundos que se sentiram rebaixados, acusando a HADAX de ser “discriminativa e autoritária”.

Talvez mais notavelmente, Du Jun, fundador da Node Capital e também co-fundador da exchange de Huobi, anunciou através de sua plataforma WeChat que, embora sua empresa tivesse sido um supernode HADAX, ela se retiraria e não mais se envolveria no voto do supernode.

Ilustrando o post com uma foto do meio do dedo, Du respondeu neste próprio tópico:

“Dan-se a equipe de operação da HADAX.”

A Node Capital logo juntou-se a outros fundos de criptomoedas ao anunciar que não tolerariam a decisão e se retirariam das funções de supernode – incluindo a Dfund, estabelecida pelo trader de balcão chinês Zhao Dong, bem como a Bixin Capital, braço de capital de risco da carteira de criptomoeda Bixin.

Em resposta às saídas dos fundos de criptomoedas, Li Lin, co-fundador e CEO do Huobi Group, disse através de seu canal WeChat que, embora pudesse ter sido comunicado melhor, o objetivo é garantir a qualidade dos tokens escolhidos negociados na plataforma.

Li escreveu:

“Peço desculpas por não ter comunicado de forma eficaz com os supernodes antes de publicar nossa nova decisão. Entendemos que alguns nós selecionados se sentem desrespeitados ou sentem sua marca prejudicada, o que levou às suas respectivas respostas. Construímos colaborações com base em um propósito vantajoso para todos. A Huobi sempre abre suas portas para os parceiros, mas a HADAX deve ser completamente renovada e teremos outra grande atualização em julho, independentemente de qual modelo será, pensamos que ser responsáveis pelos usuários é algo de extrema importância.”

Até o momento, a empresa não havia respondido ao pedido da CoinDesk para mais detalhes sobre os planos futuros da HADAX em torno do acordo.

A HADAX é agora a 43ª maior exchange de criptomoedas listada na ferramenta CoinMarketCap, com 40 tokens disponíveis para negociação e US$23 milhões trocando de mãos nas últimas 24 horas.

Compartilhar
Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

This website uses cookies.