Categorias Notícias

No maior swap da história, criptomoeda Merge “compra” criptoativos abandonados

No momento da escrita desta matéria, a CoinMarketCap listava 2.164 criptomoedas “ativas”, no entanto, entusiastas dos criptoativos, early adopters e players que acompanham diariamente os desenvolvimentos e lançamentos em fóruns no Reddit, Bitcoin Talk e até mesmo nas profundezas da deep web, sabem que este numero não dá conta de todos os projetos que já foram lançados e que até mesmo estão “abandonados” sem atualizações mas que ainda guardam seus ativos defensores. Somente o portal Dead Coin lista uma infinidade de projetos que estão mortos ou perambulando enquanto aguardam seu derradeiro final.

Entretanto, muitos destes projetos de criptoativos que foram abandonados, têm sido revividos por membros de suas comunidades. De olho neste processo surgiu a Merge que fez uma seleção de cerca de 100 projetos enquadrados nesta perspectiva e ofereceu às comunidades um swap (troca em tradução livre), na qual os detentores e “restauradores” destes projetos poderiam trocar seus criptoativos “zumbis” pela Merge Coin.

O processo foi dividido em três fases, sendo que a última finalizou no final de março, e no total processou cerca de 10.115 swaps sobre 2.237 endereços de carteiras, fazendo, no total, a “troca” de 2.675.647 Merge Coins. Após a conversão, as criptomoedas dos projetos abandonados foram queimadas, totalizando 14.971.539.465 de criptoativos que ganharam uma “sepultura” para seus dados.

No entanto, como revelou ao CriptoFácil um dos entusiastas do projeto durante a VII Bitcoin, o objetivo da Merge não é apenas ser a “coveira” das criptomoedas, mas sim criar uma espécie de “antropofagia cripto”. Ao promover a queima de projetos abandonado,m a Merge atraiu uma enorme gama de talentos que estavam atrelados a estas comunidades e com isso também suas ideias e desenvolvimentos para os casos de uso da indústria cripto/blockchain.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Sem oferecer ainda muitos detalhes, a equipe revelou que eles vêm trabalhando em muitos projetos novos, um deles inclusive que busca adicionar interoperabilidade entre DLT distintos como Tangle (IOTA) e blockchain (Bitcoin) por meio de um protocolo capaz de conectar diferentes blockchains. O white paper da implementação está em fase de revisão e deve ser publicado em breve, segundo a equipe.

A criptomoeda já tem uma equipe de entusiastas e desenvolvedores no Brasil e pode ser “minerada” nas plataformas de masternodes ZCore e 4Stake, ambos inclusive desenvolvidos por brasileiros.

Leia também: Pôquer, autorama e criptomoedas; Bitconf mostra que o Bitcoin chegou para ficar

Compartilhar
Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

This website uses cookies.