A sétima edição da Bitconf, evento que aconteceu nos dia 04 e 05 de maio, em São Paulo, foi repleta de novidades e, de uma forma ampla, seus participantes buscaram demonstrar uma face mais ampla do que são e para que servem as criptomoedas. Igual as outras edições em sua representatividade, porém diferente em sua organização, a Bitconf firmou-se como um dos principais eventos do ecossistema das criptomoedas no Brasil.
Durante o evento, os palestrantes se dividiram em dois grandes palcos, um localizado no auditório do Centro de Convenções Rebouças e outro no 3º andar, onde também estavam localizados os estandes dos patrocinadores, com destaque para a Atlas Quantum que teve o maior espaço do evento e promoveu diversas atividades para atrair o público para suas opções de investimento com criptomoedas, desde uma “cabine” com Bitcoins sendo lançados ao ar e no qual os participantes podiam ganhar brindes; espaço para realidade virtual, um quiz sobre Bitcoin e até mesmo uma máquina de café que imprimia fotos no creme do café expresso.
Quem também marcou presença no evento e “roubou” a cena foi a exchange 3xBit, que tem apostado no esporte como uma das principais ferramentas de marketing da empresa para “educar” as pessoas sobre as criptomoedas. No evento, a empresa de Sant Clair montou um verdadeiro campeonato de pôquer, com cinco mesas e jogadores alucinados com all-inn, flush, full house e as fichas que iam caindo a mesa. A “concorrência” ficou de lado e representantes de várias empresas se juntaram para competir pelas “fichas” da mesa verde muito mais do que pelos investidores do “ouro” digital.
“É um modo que temos usado para explicar, de uma maneira simples, o que é o investimento em Bitcoin. É como jogar pôquer, guardada as proporções, você compra uma quantidade de fichas e arrisca nos movimentos da mesa (que pode ser entendido como uma metáfora do mercado) e, dependendo de seu perfil de jogo, você pode ganhar quantidades absurdas como pode perder na primeira rodada, mas no final, a tática que se mostra mais eficiente é a paciência e a observação do mercado”, disse Saint Clair.
Enquanto os participantes se dividiam entre jogos e cafés nos estandes, outra parte do público estava atenta às palestras que trouxeram desde casos de uso baseados em blockchain até investimentos que podem ser feitos com criptomoedas. Fato interessante é que, diferente de outras edições, nesta não foram vistos muitos “piramideiros”, supostas organizações ou pessoas que atuam em esquemas do tipo e que têm sido alertadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e combatidos pela comunidade.
Nos palcos, não faltaram apresentações irreverentes como a de Bruno Contardi, ex-Coinbene e agora no time da Atlas, e outras mais técnicas como a de Solange Gueiros, que mostrou como aplicações no Ethereum buscam modernizar e atualizar a sociedade por meio de DApps. Na outra ponta, aspectos jurídicos foram abordados por Emília Malgueiros Campos e Rafael Steinfeld, enquanto Ingrid Barth mostrou como organizações internacionais como as Nações Unidas têm abraçado a blockchain. Paulo Aragão, cofundador do CriptoFácil, também palestrou no evento e debateu como as criptomoedas podem ser uma alternativa e um integrador para uma nova sociedade moldada pela economia digital.
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Representantes da IBM, do Grupo Bitcoin Banco e de diversas exchanges, empresas e plataformas de criptomoedas do Brasil e do mundo também passaram pelos palcos da sétima edição da Bitconf em São Paulo. Também não faltou anúncios de novos produtos e serviços, mostrando que ao longo destes mais de 10 anos, o mercado amadureceu de uma forma exemplar, superou manipulações, escândalos, roubos, hackers, dream markets, proibições, condenações e prisões.
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