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Nem petróleo, nem gás ou minerais, mineração de Bitcoin reina no Cazaquistão

Depois que a China disse não aos mineradores de Bitcoin, um dos maiores complexos de mineração de BTC do mundo agora está localizado no Cazaquistão. O país tornou-se o segundo do mundo no que diz respeito à concentração de taxa de hash na rede BTC.

Para chegar a esse número, o Cazaquistão produz cerca de 18% da capacidade de mineração de BTC. O país da Ásia Central fica atrás apenas dos Estados Unidos que contribui com 35%. Em seguida, vem a Rússia, que concentra 11% do poder de mineração.

De acordo com Alan Doriyev, presidente da Associação de Mineiros de Bitcoin do Cazaquistão, a atividade está crescendo no país. Afinal, muitos mineradores estão se estabelecendo na região.

Além disso, ele destacou que existem vários elementos pelos quais os mineradores de Bitcoin escolhem o Cazaquistão para instalar seus hubs:

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“Acho que o Cazaquistão tem vários elementos que favorecem a mineração de Bitcoin. Um deles é o preço da eletricidade, que é bastante barato. E o segundo é o clima que temos. Isso porque agora estamos no mês de outubro e temos zero graus, o que é muito bom porque a mineração de Bitcoin precisa de ar fresco e baixas temperaturas para resfriar o equipamento. Além disso, em terceiro lugar, está o ambiente fiscal muito atraente para os investidores que o país oferece.”

Bitcoin

O governo do Cazaquistão é claro sobre o potencial da mineração de Bitcoin no país. Nesse sentido, está incentivando os mineradores de criptomoedas.

“Quando anunciamos em 2019 que o Cazaquistão regulamentaria a mineração de criptomoedas, vimos que grandes investidores interessados ​​na construção de infraestrutura chegaram muito rapidamente. Este avanço nos coloca na perspectiva de que devemos continuar avançando neste mesmo ramo. Portanto, o objetivo é avançar passo a passo e promover o desenvolvimento de infraestrutura na indústria de blockchain e seus domínios associados”, disse Orazbek Askhat, Vice-Ministro da Indústria do Cazaquistão.

O governante analisou ainda a situação atual e se disse surpreso com o surgimento da mineração digital em seu país.

Ele enfatizou especialmente que a exploração do solo para extrair recursos naturais faz parte da cultura do Cazaquistão:

“Originalmente, os cazaques, como nômades, tinham uma tradição de extrair recursos do solo e comercializar com os povos vizinhos, e ainda minerar esses recursos nos permite ganhar dinheiro para ficarmos mais ricos”, acrescentou.

No entanto, Askhat acredita que a mineração de criptomoedas, assim como o desenvolvimento de projetos baseados em blockchain, fazem parte do presente e do futuro de seu país. Por isso, ele está convencido de que os esforços do governo devem se concentrar na promoção do seu desenvolvimento.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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