Economia

Nasdaq reapresenta pedido de ETF de Bitcoin spot com Coinbase como parceira de vigilância

Conforme noticiou o CriptoFácil, na semana passada, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) afirmou à Nasdaq e à Cboe (Chicago Board Options Exchange) que os registros de ETF de Bitcoin à vista apresentados pelas bolsas eram inadequados. Isso porque eles não forneciam informações suficientes sobre os “acordos de vigilância”.

Então, como resposta a isso, a Nasdaq reapresentou o formulário 19b-4, que versa sobre o ETF de Bitcoin spot da BlackRock, chamado “iShares Bitcoin Trust”. A Cboe já havia feito o mesmo na última sexta-feira (30), no caso do ETF da Fidelity. As gestoras WisdomTree, VanEck e Invesco também editaram e submeteram novamente seus pedidos à SEC.

SEC pede edição de pedidos de ETF de Bitcoin spot

O regulador dos EUA tinha afirmado que o principal ponto de mudança dizia respeito à nomeação das plataformas de criptomoedas que fariam parte do “acordo de compartilhamento de informações” sobre os dados de mercado que dariam respaldo à SEC para acompanhar o preço à vista da criptomoeda.

Em seu documento, a Nasdaq informou que chegou a um acordo com a Coinbase para que a exchange seja a sua parceira no acordo de compartilhamento:

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“Espera-se que o Spot BTC SSA seja um acordo bilateral de compartilhamento de vigilância entre a Nasdaq e a Coinbase, destinado a complementar o programa de vigilância do mercado da bolsa”, diz o documento.

A proposta da Nasdaq para o fundo BlackRock foi apresentada pela primeira vez em meados do mês passado, com a Coinbase listada como a custodiante.]

ETF de BTC

Os ETFs de Bitcoin spot têm sido motivo de controvérsia entre os defensores de criptomoedas e os reguladores federais. Embora várias gestoras já tenham submetido à SEC pedidos para lançar ETFs de Bitcoin spot, até hoje a agência de regulação não liberou o lançamento do produto.

Em geral, a SEC alega que existem falhas em garantir a proteção do público investidor de “atos e práticas fraudulentas e manipuladoras”.

Se aprovado, um ETF permitiria fácil acesso para os investidores obterem exposição às criptomoedas em um produto de uma das maiores empresas de Wall Street. Por isso, a comunidade cripto vê a aprovação de um ETF como um “divisor de águas”. Por enquanto, a SEC só liberou ETFs de futuros de Bitcoin.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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