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Moedas digitais de bancos centrais são revolucionárias, afirma empresário

Raoul Pal afirmou que as moedas digitais emitidas pelos bancos centrais (CBDCs, na sigla em inglês) terão um papel fundamental no futuro da economia global.

Dessa maneira, o empresário e investidor de criptomoedas aposta que as CBDCs vão revolucionar o sistema financeiro internacional.

Moedas digitais de bancos centrais revolucionarão o sistema financeiro

No Twitter, Pal publicou uma sequência de mensagens sobre a importância das CBDCs para os países do globo:

@RaoulGMI

“Sequência importante:

Se você não acha que as moedas digitais dos bancos centrais estão vindo, você está por fora de algo importante. Essa vai ser a maior revisão do sistema financeiro global desde Bretton Woods.”

Pal lembrou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) está apresentando uma conferência sobre os pagamentos internacionais. É previsto que os participantes falem sobre o Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas durante o evento.

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O investidor também cita o interesse de países da União Europeia nas CDBCs:

“Mark Carney, do banco central inglês, propôs um sistema financeiro novo há um ano. A sua grande ideia é se afastar do dólar, utilizando as CDBC’s no comércio internacional, nas transações e no pagamento de dívidas.”

Recentemente, os Estados Unidos permitiram que os bancos tradicionais façam a custódia de criptoativos.

Desse modo, para Pal, os EUA estão se alinhando à visão da China e da União Europeia em relação às moedas digitais.

Ademais, na visão do empresário, as CBDCs vão permitir aos governantes fixar várias taxas de juros diferentes para os bancos e outras instituições.

Isso significa que os bancos centrais poderão ter mais controle sobre o dinheiro das empresas.

Pal afirma que esse instrumento pode ser utilizado para incentivar determinados setores da economia.

Por outro lado, os grandes poupadores podem ser punidos através da fixação de taxas de juros negativas.

Criptomoedas são a resposta para os pagamentos internacionais

Na sequência de publicações, Pal fez referência a uma pesquisa realizada pelo FMI sobre os pagamentos internacionais:

@IMFNews

“Pesquisa: em cinco anos, como você vai mandar dinheiro para um familiar no exterior?

  • Dinheiro em um envelope: 4,7%;
  • Transferência digital de dinheiro: 19,2%;
  • Moeda digital: 72,9%;
  • Outras modalidades: 3,1%.”

Bretton Woods e o padrão-ouro

Os acordos de Bretton Woods foram assinados em 1944 por 45 nações aliadas aos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.

Assim, foi por conta dessas conferências que o dólar se tornou a moeda de reserva global.

Além disso, os governantes fixaram o lastro da moeda estadunidense no padrão-ouro.

No entanto, o acordo caiu por terra em 1971, quando Richard Nixon (então presidente dos EUA) decretou o fim do lastro do dólar em ouro.

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Nicolas Nogueira

Advogado, formado em Direito pela UFPR, com MBA em Negócios Internacionais. Tenho contato com as criptomoedas desde 2017. Sou apaixonado pelo assunto! Para mim, as criptomoedas são o único futuro possível para a economia mundial, bem como a melhor ferramenta de liberdade financeira para todos nós.

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