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Moeda digital da China movimenta quase US$ 10 bilhões e é usada por 10% da população

A moeda digital já é uma realidade na China. Embora ainda não tenha sido lançado oficialmente, o chamado yuan digital, ou e-CNY, já está sendo amplamente usado pelos chineses.

Conforme noticiou a Reuters, com base em informações fornecidas por um funcionário do banco central chinês, 62 bilhões de yuans, equivalentes a US$ 9,7 bilhões, foram negociados em outubro.

Ao todo, já são cerca de 140 milhões de usuários que abriram carteiras digitais para usar a moeda digital de banco central (CBDC). Este número corresponde a aproximadamente 10% da população chinesa, que atualmente é de 1,4 bilhão de habitantes.

Além disso, o número atual de usuários cresceu cerca de 80% em apenas 3 meses. Afinal, em julho, eram “apenas” 20 milhões de carteiras da moeda digital.

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De acordo com o diretor-geral do instituto de moeda digital do Banco Popular da China, Mu Changchun, até agora, 1,55 milhão de comerciantes podem aceitar pagamentos usando carteiras eCNY. Isso inclui serviços públicos, serviços de alimentação, transporte, varejo e serviços governamentais.

Apesar da adoção está a todo o vapor, Changchun disse na conferência “Fintech Week” de Hong Kong que não há data oficial de lançamento do e-CNY.

Moedas Digitais de Banco Central

Em todo o mundo, inclusive no Brasil, a corrida para o lançamento das moedas digitais nacionais está se acelerando.

O objetivo principal dos países é modernizar seus sistemas financeiros e criar “concorrentes” para as criptomoedas como o Bitcoin.

Entre as maiores nações do globo, a China é a que tem o projeto mais avançado, embora outros países como Bahamas e Nigéria já tenham lançado suas moedas digitais.

O país asiático vem realizando vários testes com a moeda digital há meses. Ao mesmo tempo, incentiva a população a testar o Yuan Digital por meio de sorteios, brindes e ações amplas.

Proibição às criptomoedas

Enquanto promove o Yuan Digital, a China aperta o cerco contra as criptomoedas. Recentemente, a nação voltou a proibir transações com Bitcoin e atividade de mineração.

Segundo Felipe Escudero, especialista de criptomoedas e sócio da O2 Research, a China uniu “a fome com a vontade de comer” ao decidir proibir as criptomoedas no país:

“Primeiro porque eles estão passando por uma crise energética, que pode gerar impacto na produção da indústria em escala global. E, principalmente, pelo controle social. O Bitcoin representa a liberdade do povo. A China não está apenas proibindo operações com Bitcoin no país. Mas também está impedindo que a criptomoeda seja citada, o que é um grande retrocesso. Vale lembrar que empresas como o Twitter e o Facebook também foram proibidas na China, o que confirma a tese de controle social.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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