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A Alliance Resource Partners (ARLP), uma mineradora de carvão dos Estados Unidos, recentemente confirmou uma estratégia: o uso de energia excedente em suas operações para minerar Bitcoin (BTC).
Cary Marshall, vice-presidente sênior e CFO da ARLP, revelou durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre que a empresa tem usado esse método para aproveitar uma oportunidade única de monetização.
De acordo com Marshall, a ARLP acumulou BTC no valor de US$ 30 milhões até o final do primeiro trimestre de 2024, aproveitando o excedente de energia em suas instalações destinadas à mineração de criptomoedas. Segundo ele a empresa, somente em 2024, já minerou 61 BTC com a estratégia.
A iniciativa da ARLP surgiu como uma maneira de monetizar a carga de eletricidade já paga e subutilizada. Marshall explicou que a empresa adquiriu máquinas de mineração para aproveitar essa energia excedente, sem a necessidade de comprar BTC adicionalmente.
Joe Craft, CEO da mineradora de carvão, esclareceu que a ARLP só vende o Bitcoin quando necessário para cobrir despesas operacionais. Dessa forma, busca manter parte da capacidade de mineração excedente para aluguel a outros mineradores de Bitcoin dentro de seus data centers.
Sobre os custos envolvidos na mineração de Bitcoin, Marshall revelou que a ARLP extraiu 61 BTC no primeiro trimestre de 2024. O custo médio foi de US$ 24.000 cada Bitcoin. Com a recente redução pela metade das recompensas do bloco para 3,125 BTC por bloco, o CFO destacou que a empresa está monitorando de perto o impacto desse evento nos resultados futuros da mineração.
A incursão da ARLP no espaço do Bitcoin destaca a capacidade de adaptação e inovação dentro da indústria tradicional de mineração de carvão. Com resultados positivos até o momento, a empresa está demonstrando como aproveitar as oportunidades oferecidas pela tecnologia blockchain. Enquanto isso, continua a operar dentro de seu setor estabelecido.
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