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Minerador devolve taxa de R$ 125 milhões paga pela Bitfinex

Na segunda-feira (27), uma transação decorrente de uma carteira anexada à exchange de criptomoedas Bitfinex chamou a atenção do mercado. A corretora pagou mais de US$ 23 milhões (R$ 125 milhões), ou 7.626 ETH, para enviar US$ 100 mil em dólar Tether (USDT).

Por sorte, o pool de mineração que recebeu o que pode ser a maior taxa da história resolveu devolver o montante ainda na segunda-feira.

Maior taxa da história é devolvida

O minerador anônimo realizou a devolução à carteira da Bitfinex por meio de três transações. A primeira foi de 1 ETH, a segunda de 7.385 ETH e a terceira de 240 ETH.

Conforme relatado pelo CriptoFácil, a transação da taxa exorbitante ocorreu por meio da plataforma DeversiFi. Trata-se de uma exchange que se separou da Bitfinex em 2019.

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A plataforma, anteriormente chamada de Ethfinex, realiza transações para protocolos de finanças descentralizadas (DeFi).

Além disso, os três cofundadores da exchange também trabalharam na Bitfinex no passado, de acordo com a Bloomberg.

O anúncio da devolução, assim como o do pagamento da taxa milionária, foi feito pela própria DeversiFi em sua conta do Twitter.

“A blockchain é imutável. Mas a revolução da qual fazemos parte é definida por nossos valores como humanos. Obrigado ao minerador do bloco 13307440, que podemos confirmar que está devolvendo 7.626 ETH que foram pagos incorretamente hoje como uma taxa tx.”

Sobre o “minerador bonzinho”

Embora o pool de mineração que recebeu a enorme taxa seja anônimo, ele está atualmente em 9º lugar entre os maiores mineradores de Ethereum. Além disso, é responsável por cerca de 3,1% da taxa de hash da rede, de acordo com Etherscan.

Devido ao erro da transação, ficou claro que a DeversiFi também tem acesso a pelo menos uma das carteiras da Bitfinex.

Essa conexão, provavelmente, tem como objetivo ajudar a diminuir os custos de transação para os usuários.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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