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Minas Gerais inaugura mega centro de aceleração de startups; Blockchain é bem-vinda

As startups que trabalham com blockchain no desenvolvimento de aplicações para o setor de agronegócios tem agora um importante parceiro para desenvolver, testar e aprimorar suas soluções. Na última semana, o governo do estado de Minas Gerais lançou o BiotechTown, o primeiro centro público/privado brasileiro que fornece ambiente e recursos de forma integrada para o desenvolvimento de startups, pesquisadores e empreendedores nos campos da Biotecnologia e Ciências da Vida.

Além do governo de Minas Gerais, também participam da iniciativa a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), com parceria da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP) e de sua agência de inovação, a Fundep Participações (Fundepar), além do apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia (Anbiotec) e do projeto CSul – Desenvolvimento Urbano.

“Essa iniciativa promoverá a realização de pesquisas, estruturação de negócios, criação de produtos e serviços, produção comercial, promoção de parcerias e lançamento de inovações para o mercado. O centro visa, também, ser a porta de entrada para empresas internacionais no mercado latino-americano”, afirma o CEO do BiotechTown, Pedro Vidigal, também professor da Faculdade de Medicina da UFMG.

O centro de inovação está localizado em Nova Lima, cidade mineira, em uma área de 2,1 mil metros quadrados, com arquitetura moderna e instalações totalmente equipadas, no condomínio Alphaville Lagoa dos Ingleses. A região é, também, o segundo centro brasileiro de Biotecnologia e Ciências da Vida. O BiotechTown – Centro de Desenvolvimento de Negócios em Biotecnologia e Ciências da Vida possui estruturas para desenvolvimento de produto, registro, produção inicial e inserção nos mercados nacional e internacional, em um modelo estruturado de forma completamente integrada.

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“Muitas universidades e centros de pesquisas em Minas Gerais são voltados para esse tema, então, existem muitos empreendimentos sobre o assunto surgindo aqui. Mas essas empresas têm grandes desafios: precisam de muito investimento, pois necessitam de equipamentos caros, e seus produtos não chegam ao mercado com tanta rapidez, pois é um setor que depende de regulações específicas. Ao pensar em como atender esse segmento, chegamos ao modelo de um grande centro de desenvolvimento dessas empresas com estrutura única de laboratório e manufatura a ser compartilhada”, explica o CEO da Fundepar, Ramon Azevedo, ao jornal Diário do Comércio.

Para quem deseja participar dos programas de incentivo do BiotechTown a entrada será por meio de chamadas públicas, que devem acontecer duas vez ao ano, cada uma selecionando dez empresas do setor de qualquer lugar do mundo. Além da aceleração, as empresas selecionadas receberão investimentos a partir de R$150 mil. A primeira chamada já está com inscrições abertas. Dentro dos segmentos biotecnologia e ciências da vida cabem diversas iniciativas, como soluções voltadas para saúde humana e animal, biocombustíveis, agricultura e meio ambiente que podem ou não usar aplicações em blockchain.

A divulgação dos resultados acontecerá em 14 de Setembro de 2018, finalizando com um Demoday, um evento do Programa de Desenvolvimento de Negócios do BiotechTown, onde as empresas terão a chance de apresentar suas oportunidades de negócios a investidores anjos, estratégicos e institucionais.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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