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Midas Trend deve mais de R$100 mil a 12% de seus investidores

Uma enquete fixada em um grupo do Telegram que reúne mais de 3.100 investidores da Midas Trend, que já conta com 1.422 votos, consiste em perguntar aos investidores quanto a empresa deve a eles. As faixas vão desde “R$1.000 a R$5.000” até “mais de R$1 milhão”.

Segundo a enquete, os investidores que possuem mais de R$100 mil a receber da Midas representam 12% dos votos. Destes 12%, 2% são de investidores que possuem mais de R$1 milhão retido desde a paralisação dos saques.

Maioria tem entre R$1.100,00 e R$5 mil

A enquete está fixada, de forma que os investidores que adentram o grupo vejam logo de cara e manifestem seu voto, tendo 26% das respostas se enquadrado na faixa de R$1.100 até R$5 mil. Até o recebimento da imagem pelo CriptoFácil, na manhã desta quarta-feira, os números estavam apresentados da seguinte forma:

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É possível verificar que 68% dos investidores possuem R$20 mil ou menos retidos pela Midas Trend, que desde outubro do ano passado não processa os pagamentos de seus investidores, alegando diversos problemas – tendo o presidente da empresa inclusive responsabilizado os investidores.

Dos 32% que possuem mais de R$20 mil retidos pela Midas Trend, a maior camada se encontra na faixa entre R$20 mil e R$50 mil. O número de investidores que possuem mais de R$1 milhão retidos chega a superar o número de investidores com valores na faixa de R$500 mil a R$1 milhão presos desde a paralisação dos saques.

Há luz no fim do túnel?

Investidores nos grupos dedicados a discutir sobre a Midas Trend continuam desesperançosos quanto à situação da empresa. No início de 2020, o presidente da empresa, Deivanir Santos, desativou a plataforma Midas Trend no Brasil.

O confuso plano envolve a migração da plataforma sob o nome de Midas Internacional que será aberta em 13 de abril, cuja suposta sede se dá no Canadá, por supostamente ser mais amigável às empresas que trabalham com criptoativos. Um dos líderes da Midas Trend, Vauberti Freitas, já afirmou em seu canal no YouTube é dono do “primeiro banco de Bitcoin do mundo”, uma informação que não confere.

Na verdade, a situação do Canadá em relação aos criptoativos é bem semelhante ao cenário brasileiro, conforme já exposto aqui no CriptoFácil. Inclusive, quatro dos cinco maiores bancos canadenses proíbem expressamente a abertura de contas por negócios envolvendo criptoativos.

Enquanto isso, o paradeiro de Deivanir Santos é incerto, uma vez que o mesmo afirmou que não se pronunciará durante os 90 dias pedidos para a abertura da Midas Internacional.

Leia também: Líder da Midas Trend ameaça investidores insatisfeitos com saques retidos

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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