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A Meta Platforms (META), empresa dona do Facebook e do Instagram, está trabalhando em um aplicativo descentralizado baseado em texto, conforme revelou o TechCrunch em matéria publicada nesta sexta-feira (10). A empresa liderada por Mark Zuckerberg confirmou o desenvolvimento em um comunicado. No entanto, não deu detalhes adicionais sobre o novo aplicativo.
“Nós estamos explorando uma rede social descentralizada autônoma para compartilhar atualizações de texto. Acreditamos que há uma oportunidade para um espaço separado onde criadores e figuras públicas podem compartilhar atualizações oportunas sobre seus interesses”, disse um porta-voz da Meta.
O novo aplicativo descentralizado com foco em conteúdos textuais está sendo apelidado de P92. O app pode chegar para fazer frente ao Twitter, que também é mais voltado para textos.
De acordo com o site de notícias de negócios indianos MoneyControl, o app da Meta ainda está em desenvolvimento e deve ser vinculado ao Instagram. Isso porque o aplicativo permitirá que os usuários façam login por meio de suas credenciais da rede social focada em fotos e vídeos da Meta. A supervisão do novo app também será responsabilidade do chefe do Instagram, Adam Mosseri.
Ainda segundo a matéria, Meta já acionou o departamento jurídico para analisar questões de privacidade antes de lançar de forma oficial o aplicativo.
A expectativa é que o novo app ofereça suporte ao ActivityPub, um protocolo de rede social aberto e descentralizado, baseado no protocolo ActivityPump do Pump.io. O protocolo fornece uma API cliente/servidor para criar, atualizar e excluir conteúdo. Além disso, fornece uma API de servidor para entrega de notificações e conteúdo.
O ActivityPub também tem suporte do Mastodon, a plataforma de mídia social descentralizada que ganhou força após a compra do Twitter por Elon Musk.
Vale destacar que a Meta já testou diversos aplicativos que não chegaram ao mercado. Isso inclui, por exemplo, o app para adolescentes tbh, o app Neighborhoods, a aplicação para casais Tuned, entre outros. Ou seja, pode ser que o novo app de rede social descentralizada com foco em texto não saia do papel.
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