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Mesmo com queda do Bitcoin, busca por fundos aumenta

O Bitcoin (BTC) corrigiu cerca de 55% desde a sua máxima história, sendo que 30% dessa queda ocorreu em pouco mais de um mês. Ainda assim, os brasileiros intensificaram a busca pela criptomoeda como investimento. Neste caso, por meio de fundos de investimentos e ETFs.

É o que mostra um levantamento do Infomoney e do portal Economática divulgado nesta sexta-feira (25). Foram analisados nove fundos com número mínimo de 1.000 cotistas. No total, o número de cotistas aumentou 11% entre abril e junho, passando de 146 mil para 161 mil.

Os principais destaques foram os estreantes Vitreo Crypto DeFi FIM e o BTG Pactual Bitcoin 20 FIM. Ambos registraram crescimento superior a 400% no número de cotistas. O fundo da Vitreo saiu de 2.244 para 9.514, enquanto o do BTG saltou de 2.965 para 11.220 cotistas.

Por outro lado, o Hashdex 100 NCI lidera no quesito rentabilidade, entregando 26,43% em 2021 e 237,21% nos últimos 12 meses. O fundo perde para o BTC na comparação de 12 meses (272,12%), porém apresentou um maior retorno em 2021 (18%).

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Por fim, os fundos acumulam R$ 1,828 bilhão em patrimônio total. A Hashdex responde pela maior parte desse valor (R$ 1,192 bilhão), excluindo o ETF HASH11.

ETFs ganham adesão

Além dos fundos tradicionais, os brasileiros também miram no investimento em criptomoedas via fundos negociados em bolsa (ETF). Com dois fundos do tipo, o Brasil foi o segundo país das Américas a liberar ETFs tanto de criptomoedas quanto de BTC.

Em primeiro lugar veio o HASH11, criado pela Hashdex e lançado em março. O fundo superou todas as expectativas da gestora após captar R$ 600 milhões, quase o triplo da meta estipulada. Tal qual os fundos de investimento, o HASH11 viu o número de cotistas sair de 61 mil no fim de abril, para 122 mil, em 20 de junho deste ano.

Entretanto, o aumento da demanda foi inversamente proporcional ao desempenho da cota na B3. Até a data de hoje (25), o HASH11 opera a R$ 28,19 a cota, uma queda de 46% em relação ao preço de lançamento.

O segundo ETF é o QBTC11, que oferece exposição 100% em BTC. Lançado nesta quarta-feira (23), o fundo veio à luz durante um momento sombrio no preço do BTC. Em virtude disso, o fundo captou apenas R$ 14 milhões na sua estréia, após uma captação inicial de R$ 113 milhões.

Efeito China persiste

Na visão de Axel Blikstad, sócio da BLP Assets, as notícias vindas da China ainda reverberam no mercado. O país anunciou o banimento da mineração de BTC ao longo dos dias. O mercado eventualmente se recuperará, mas a insegurança gera volatilidade, o que afeta todos os investimentos.

“Atitudes como essa da China causam barulho, porque o poder computacional de mineração diminui até que essas máquinas sejam levadas para outros países. Então, por enquanto, a insegurança ainda é alta, o que afeta o preço do ativo”, pontua Blikstad.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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