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Mercado da deep web que aceita Bitcoin cria “Pokemon GO das drogas”

A Hydra é um dos mercados mais famosos na deep web, responsável por vender drogas e aceitar pagamentos em criptomoedas, e se localiza na Rússia. O CriptoFácil até mesmo já noticiou em dezembro de 2019 que a Hydra planeja uma oferta inicial de moedas (ICO, na sigla em inglês), objetivando angariar mais de R$ 700 milhões.

De acordo com uma publicação da Vice do dia 01 de abril, a Hydra iniciou um processo de modernização de entrega de drogas, por meio do qual compradores encontram suas mercadorias como se estivessem jogando Pokémon GO.

Pokédrogas GO?

A organização por trás do mercado negro já utiliza um esquema no qual vendedor, comprador e entregador nunca se cruzam na vida real. É estipulado um local e o comprador vai até lá buscar o seu “pedido”.

Agora, o modelo evoluiu: dentro do site da Hydra, por meio de entregadores que se chamam kladmen, os pacotes são escondidos em locais remotos e a localização é exibida em um GPS para o comprador. Basta ele ir até lá, pegar seu pacote e deixar o local, sem cruzar com ninguém. É como jogar Pokémon GO, embora narcóticos sejam capturados no lugar do Pikachu.

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Além dos locais, fotos mostrando onde as drogas estão escondidas também são enviadas aos compradores. Além de aceitar criptomoedas e planejar ter seu token próprio, o Eternos, a Hydra ainda tem um “selo de qualidade” de seus vendedores.

Após realizar mais de mil vendas e possuir uma taxa de reclamação abaixo de 7%, além de efetuar o pagamento de US$ 1.000 (cerca de R$ 5 mil), o vendedor ocupa um lugar de destaque no site e passa a ser um “recomendado”.

Caso a ICO prevista pela Hydra der certo, o famoso mercado negro de drogas da deep web contará com serviços de mensagens criptografadas, um navegador focado em privacidade, um sistema de resolução automática de disputas e um mercado de balcão para criptoativos.

Porém, a crença entre os observadores do mercado é que o projeto é, na verdade, um exit scam – ou seja, os organizadores da Hydra pegarão o dinheiro e desaparecerão.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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