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Mercado de criptomoedas é um “esgoto aberto de malfeitores”, afirma Charlie Munger

Charlie Munger, sócio de Warren Buffett e vice-presidente da Berkshire Hathaway, reacendeu sua ira pelo mercado de criptomoedas.

Em sua última crítica, Munger concedeu uma entrevista ao Australian Financial Review na terça-feira (12). Ao ser questionado sobre o mercado, Munger chamou o mercado de criptomoedas de um “esgoto a céu aberto” invadido por maus atores.

De acordo com o bilionário, as criptomoedas estão cheias de malfeitores e golpistas vendendo moedas digitais sem valor. “Não desejo apoiar uma classe de ativos que está prejudicando as moedas nacionais do mundo”, disse Munger.

Nunca toque em criptomoedas, diz Munger

Durante a entrevista, Munger se referiu o que chama de “mania das criptomoedas” como uma forma de “loucura em massa”. Ele afirmou que as criptomoedas são investimentos no nada, os quais alguém precisaria ser quase insano para considerar fazer.

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Tais críticas não são novas. Críticos financeiros e políticos rejeitam as criptomoedas como algo que não tem qualquer propósito, causa danos ambientais e lavagem de dinheiro. No entanto, diversas pesquisas também refutam todas essas críticas.

“Só evito como se fosse um esgoto a céu aberto, cheio de organismos maliciosos”, disse Munger na entrevista. “Eu apenas evito totalmente e recomendo que todos sigam meu exemplo”.

Continuando, Munger classificou as pessoas que atuam no mercado de criptomoedas em dois grupos. No primeiro estariam os iludidos, pessoas que buscam obter ganhos fáceis e rápidos. Nesse sentido, acabam por se iludir com falsas promessas.

Por outro lado, Munger citou o grupo oposto, que ganha justamente com a ignorância dos primeiros. E aí estão as pessoas que ele considera parte desse “esgoto a céu aberto”. Tratam-se de golpistas que geralmente se aproveitam da ganância e do desconhecimento alheio.

Charlie Munger não costuma ser polido quando o assunto são criptomoedas. Em fevereiro, o bilionário classificou o mercado como uma “doença venérea” que ele estava feliz por ter evitado. “Eu apenas considero isso abaixo do desprezo”, disse ele.

Em seguida, Munger defendeu a proibição total da China ao setor. O governo chinês proibiu totalmente a mineração e a compra e venda de criptomoedas no ano passado.

O bilionário também chamou a criptomoeda de uma ferramenta criminosa que é “contrária aos interesses da civilização”. Mas dados da Chainalysis mostram que as transações criminosas representam meros 0,15% de todas as transações realizadas com criptomoedas no mundo.

Buffet, criptomoedas e moedas nacionais

Da mesma maneira que Munger, seu sócio Warren Buffet tem opiniões fortes sobre o mercado. Por exemplo, Buffett classificou o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, como “veneno de rato”.

Esta frase se transformou numa das críticas mais famosas ao BTC, a ponto de que, em 2021, 30% dos grandes investidores de Wall Street concordaram com a frase.

Em seguida, Buffett afirmou que não compraria todo o BTC existente por US$ 25 porque o ativo não “produz nada”. Buffett chegou a ganhar um BTC de presente do fundador da Tron, Justin Sun, durante um jantar, mas doou a criptomoeda para uma instituição de caridade.

Durante a mesma palestra, ele afirmou que o dólar é, em última análise, a moeda aceita globalmente, e que o governo dos Estados Unidos nunca deixaria algo como o BTC substituí-lo.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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