Categorias Notícias

Mercado de criptomoedas cresceu e desperta otimismo, salienta pesquisador

Não se pode negar que o mercado de criptomoedas cresceu muito nos últimos meses. Grandes empresas compraram Bitcoin para compor seu caixa e para se proteger da potencial inflação resultante das impressões massivas de dinheiro.

Paralelamente a isso, o volume de criptomoedas negociadas nas exchanges cresceu, assim como a pesquisa por criptomoedas no Google.

Esses e outros resultados despertam um sentimento de otimismo nos investidores e entusiastas dos criptoativos.

Foi o que afirmou o analista do The Block, Larry Cermak, em uma série de tuítes publicados nesta segunda-feira (8).

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Fonte: Larry Cermak/Twitter

“É difícil não ser otimista quando olhamos para o que tem acontecido às criptomoedas nos últimos meses. As narrativas são importantes, mas os dados sempre contam a história muito melhor. Gastei muito tempo para montar este tópico para ilustrar o crescimento. Então, por favor, divulgue-o!”

Estrutura do mercado e volume nas exchanges

Primeiramente, Cermak analisou a estrutura do mercado. De acordo com os dados, o volume negociado nas exchanges atingiu o recorde histórico de mais de US$ 1 trilhão em fevereiro.

Ou seja, o resultado é mais que o triplo alcançado em 2017.

“Quando se trata de exchanges bolsas que apoiam fiat [moeda fiduciária], a Coinbase lidera confortavelmente, seguida por Kraken, Upbit, LMAX Digital e Bitfinex”, destacou.

Fonte: Larry Cermak/Twitter

Em seguida, ele observou que o tráfego da web sobre exchanges atingiu 432 milhões em fevereiro.

Como o número é 20% menor do que em janeiro de 2018, o analista observou que muito dessa alta está sendo impulsionada pelo capital institucional e não há muito varejo ainda.

Um dado que reforça essa informação da pouca presença do varejo é o número de novos seguidores de exchanges no Twitter. Segundo Cermak, os números atuais ainda não atingiram o ápice de 2017.

Busca por criptomoedas no Google

Conforme observou o pesquisador, o volume de pesquisa do Google por Bitcoin ainda é menor do que o auge em 2017. No entanto, no caso do Ethereum, as pesquisas são maiores do que durante a febre anterior:

Fonte: Larry Cermak/Twitter

Crescimento das DEXs

Cermak também comentou o crescimento das exchanges descentralizadas como um ponto favorável ao otimismo com o mercado.

“As exchanges descentralizadas tiveram um volume de US$ 73 bilhões em fevereiro. O que representa cerca de 7% do volume total à vista. Uniswap liderando aqui com quase 50% do volume total”, pontuou.

Fonte: Larry Cermak/Twitter

Futuros de Bitcoin

O analista do The Block também destacou que os futuros agora têm cerca de US$ 15 bilhões em contratos em aberto para Bitcoin.

Segundo ele, o volume é mais de quatro vezes maior do que há apenas um ano.

Fonte: Larry Cermak/Twitter

Grayscale no jogo

Outro dado que expressa otimismo, segundo Cermak, é o que mostra a empresa de investimentos Grayscale está gerando US$ 70 milhões por mês apenas com as taxas.

Agora, a companhia tem 655,5 milhões de Bitcoins e 3,17 milhões de ETH.

Fonte: Larry Cermak/Twitter

“Como não há mecanismo de resgate, o prêmio do GBTC começou a diminuir nas últimas semanas e agora é negativo. Isso ocorre porque os fundos têm arbitrado o prêmio com centenas de milhões e porque agora existem maneiras alternativas de obter exposição”, explicou.

Dados de Bitcoin e Ethereum

Olhando para os dados tirados das blockchains, Cermak destacou que atualmente há 1,1 milhão de endereços ativos diários de Bitcoin. Já no Ethereum, são cerca de 500 mil.

Fonte: Larry Cermak/Twitter

Em paralelo, o BTC está liquidando US$ 10 bilhões em valor por dia, enquanto o Ethereum liquida cerca de US$ 7 bilhões.

Já no que diz respeito à mineração, ele observou que, nas últimas semanas, os mineradores de Bitcoin e Ethereum geraram mais de US$ 50 milhões por dia em receitas.

Stablecoins

Quem também entrou na análise de Cermak foram as moedas digitais estáveis, as stablecoins. 

Como observou, agora existem mais de US$ 50 bilhões em stablecoins que liquidaram US$ 380 bilhões no mês passado, o que representa mais de um terço do ano passado.

Fonte: Larry Cermak/Twitter

DeFi e NFTs

As finanças descentralizadas (DeFi) também não ficaram de fora da análise. Conforme apontou Cermak, esse mercado possui US$ 45 bilhões em volume bloqueado (TVL, na sigla em inglês).

Além disso, os protocolos DeFi estão gerando uma receita de US$ 210 milhões por mês. A liderança é ocupada pela Uniswap, seguida por SushiSwap, Maker e Compound.

Fonte: Larry Cermak/Twitter

Por fim, Cermak comentou a febre atual: os Tokens não Fungíveis (NFTs, na sigla em inglês):

“Os NFTs explodiram totalmente este ano. O volume semanal de projetos NFT atingiu US$ 200 milhões há duas semanas — amplamente dominado por NBA Top Shot e CryptoPunks.”

O analista ainda observou que, em termos de número de usuários, o NBA Top Shot domina por não ser restringido pela escalabilidade do Ethereum.

Na semana passada, o projeto alcançou 350.000 usuários, enquanto Axie Infinity tinha 8.200 e os CryptoPunks 1.200.

Fonte: Larry Cermak/Twitter

Leia também: 5 criptomoedas que podem subir nesta semana, segundo trader

Leia também: Primeiro tuíte da história vira token no valor de R$ 10 milhões

Leia também: Relatório indica 10 exchanges de Bitcoin “queridinhas” do Brasil em fevereiro

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.