Meliuz anuncia parceria com fintech de blockchain Liqi

A plataforma de serviços financeiros Méliuz SA anunciou nesta sexta-feira (20) que firmou uma parceria com a fintech focada em serviços com blockchain Liqi.

O objetivo da administradora de programas de fidelidade é tornar suas operações de criptomoeda “ainda mais robustas” e expandir seus serviços com cripto. Além disso, a parceria pretende dar mais liquidez aos serviços.

Conforme noticiou a Reuters, a parceria pode envolver ainda a aquisição de uma participação minoritária pela Méliuz na Liqi. No entanto, isso vai depender de alguns indicadores de desempenho da empresa, segundo informou a Méliuz em um documento de valores mobiliários, sem fornecer mais detalhes.

Sobre a startup de blockchain Liqi

A Liqi é uma startup que utiliza blockchain para digitalizar ativos físicos por meio da tokenização. Com isso, os ativos passam a ser digitais e, assim, mais acessíveis, com aumento de liquidez.

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O ativo a ser “tokenizado” pode ser qualquer recurso que, diante de uma negociação, tenha um valor econômico. Isso inclui itens tangíveis como, por exemplo, móveis, imóveis, maquinários ou equipamentos. Ou até itens intangíveis como direitos autorais, empréstimos, marcas registradas, títulos e ações.

Em janeiro deste ano, o banco Itaú, maior banco privado do Brasil, tornou-se um investidor da Liqi. De acordo com o anúncio, a oferta foi de primeira rodada (Série A) e teve a liderança do Corporate Venture Capital do Itaú.

A rodada captou R$ 27,5 milhões com a participação da Kinea, braço de investimentos do Itaú. Além do gigante brasileiro, a Oliveira Trust e o fundo Honey Island by 4UM viraram sócios da Liqi.

Iniciativas cripto da Méliuz

A parceria com a Liqi é o mais nosso passo da Méliuz em seu processo de expansão de serviços envolvendo criptoativos.

Em fevereiro deste ano, conforme noticiado pelo CriptoFácil, a Méliuz anunciou o lançamento de um aplicativo que oferece aos usuários a possibilidade de comprar e vender Bitcoin. Além disso, os usuários podem usar seu saldo em conta para fazer compras em um cartão pré-pago Mastercard.

Além disso, a empresa informou na ocasião sobre o lançamento do que chamou de “criptoback”. Ou seja, um cashback em que o dinheiro de volta é convertido automaticamente em BTC.

As iniciativas voltadas para o mercado cripto chegaram cerca de seis meses depois de a startup adquirir 100% do capital social da Alter, banco digital especializado na negociação de criptomoedas.

Em julho de 2021 a Méliuz comprou a Alter por aproximadamente R$ 25,9 milhões. Seu objetivo era agregar expertise “em um segmento de negócios de alto crescimento”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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