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Mastercard e Mercado Pago se unem em iniciativa para criptomoedas

A empresa global de pagamentos Mastercard anunciou nesta quarta-feira (8) uma parceria com o Mercado Pago, fintech de pagamentos do Mercado Livre, em uma iniciativa com foco em criptomoedas.

O acordo prevê que o braço de análise de risco em blockchain da empresa de cartões, a CipherTrace, vai atuar na segurança de operações com ativos digitais do Mercado Pago.

Desde novembro de 2021, a fintech do Mercado Livre permite que seus clientes do Brasil comprem, vendam e mantenham criptoativos em suas carteiras.

Em março deste ano, conforme noticiou o CriptoFácil, a fintech alcançou a marca de 1 milhão de usuários ativos de criptomoedas.

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Em uma parceria com a plataforma de blockchain Paxos, o Mercado Pago permite a compra de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e da stablecoin USDP, da Paxos, a partir de R$ 1 em seu app.

Foco em segurança em ativos digitais

Conforme noticiou o Valor, a Mastercard vê no Mercado Pago não uma concorrente. Em vez disso, a enxerga a fintech como uma parceria de negócios.

“Passam a ser nossos clientes instituições financeiras e qualquer estabelecimento que queira ter operações mais seguras”, disse Estanislau Bassols, presidente da Mastercard no Brasil.

Ainda de acordo com Bassols, cerca de 19% dos brasileiros já tiveram algum tipo de contato com os ativos digitais. Nesse sentido, ele destacou que a tendência passou a interessar a companhia no mundo todo.

“A Mastercard investiu bilhões para adquirir empresas de cibersegurança e inteligência para análise de transações”, disse ele.

Bassols explicou que o trabalho da CipherTrace dentro do Mercado Pago será fornecer uma base de dados para a fintech identificar todos os riscos que está correndo em cada uma de suas transações.

Combate à lavagem de dinheiro

A empresa está interessada, em particular, no combate ao crime de lavagem de dinheiro.

“A CipherTrace consegue identificar através da blockchain informações relacionadas à darkweb bem como outros repositórios. Além disso, reconhece as exchanges para saber quais têm maior ou menor risco. Dessa forma, ela oferece um score mais assertivo”, disse ele.

Segundo Bassols, a expectativa é que essa parceria com a fintech seja a primeira de muitas. Ou seja, a empresa quer ampliar o serviço de cibersegurança para outras empresas que atuam com pagamento. “Esperamos que abra as portas para mais parcerias do tipo no futuro.”

Por fim, o executivo observou que ações como esta integram sua estratégia de ampliar operações para os pagamentos em meios digitais. Ele afirmou que a Mastercard tem mais de 125 patentes em blockchain, tendo investido forte para estar presente nesse meio.

“A digitalização dos meios de pagamento está no centro do nosso propósito”, concluiu ele.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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