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Mansueto quer reforma tributária sem impostos sobre transações digitais ou financeiras

“Não gosto de imposto sobre transação digital ou transação financeira. Tem mito em cima desse tipo de imposto.” Foi o que declarou o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, nesta segunda-feira, dia 1º de junho. 

Reforma sem taxar transações digitais

Segundo uma matéria do Valor Econômico, o secretário afirmou que é a favor da aprovação de uma reforma tributária no país no contexto pós-pandemia. Entretanto, essa reforma, para ele, não deve vir acompanhada de impostos sobre transações digitais ou financeiras.

Mansueto justificou que o Brasil possui um sistema tributário caótico. Por isso, precisa “encarar o desafio” de fazer uma reforma tributária no país. Para isso, será necessário muito diálogo político, observou o secretário.

Dívida de 94% do PIB

No que diz respeito à pandemia do coronavírus, o secretário do tesouro destacou que este ano será muito difícil tanto para o Brasil quanto para outros países. Segundo ele, o Brasil sairá ainda mais endividado desta crise sanitária.

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Em outras palavras, a dívida em relação ao PIB do Brasil deve atingir a marca 94% do PIB. Esse percentual é muito alto quando comparado à média dos países chamados de emergentes. Nesse caso, o percentual é de 50% do PIB, substancialmente menor.

Mansueto ainda destacou que o objetivo prioritário neste ano é garantir os recursos necessários para adoção de medidas que minimizem o impacto do coronavírus na economia. Assim, o ajuste fiscal ficará de lado neste momento, reforçou o secretário.

No entanto, ele deverá ser feito em 2021 para que seja retomado o crescimento econômico e para que investidores voltem a olhar para o Brasil. Conforme explicou Mansueto, para garantir a aprovação será preciso um “bom diálogo político” bem como o respeito ao contraditório.

Relação da taxação com as criptomoedas

Não está claro se essa taxação sobre transações digitais impactaria diretamente o setor de criptomoedas. Entretanto, é importante considerar essa possibilidade, tendo em vista que alguma empresas no Brasil já fazem a intermediação entre as criptomoedas e o dinheiro fiduciário.

A exemplo disso, temos a Xapo, a Alterbank, a UZZO, a Opey e a Atarpay.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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