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Mais de 20 mil estabelecimentos aceitarão criptomoedas na Venezuela

A partir do mês que vem, os venezuelanos poderão comprar criptomoedas em mais de 20 mil estabelecimentos no país. A iniciativa é uma parceria entre a exchange Cryptobuyer e a Mega Soft, uma das maiores empresas de pagamentos do país.

De acordo com um comunicado publicado pela Cryptobuyer, esta é uma “possibilidade alternativa contra o uso do dólar”. Por outro lado, a solução visa combater a escassez de caixa e seus riscos de uso devido à pandemia da Covid-19, explicou a exchange.

Desta forma, a disponibilização do serviço se dará através da integração do “Cryptobuyer Pay”. Trata-se de uma solução de ponto de venda projetada pela exchange para permitir a aceitação dos ativos digitais.

Criptomoedas poderão ser liquidadas ou armazenadas

Com isso, os comerciantes que usam plataforma “Merchant Server” poderão aceitar criptomoedas e liquidar automaticamente seus pagamentos em moedas fiduciárias. Além disso, eles também terão a opção de manter as criptomoedas armazenadas em suas contas.

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Segundo a Cryptobuyer, além de fornecer uma nova alternativa de pagamento ao público em geral, a solução aborda as preocupações de comerciantes. Isso porque os lojistas estão receosos sobre a possibilidade de trocar criptomoedas por dólares e euros.

Com a novidade os comerciantes poderão aceitar as principais criptomoedas do mercado. Dentre elas, destacam-se Bitcoin, Ethereum, Dash, Litecoin, Tether, DAI e o token nativo da Cryptobuyer XPT. Outras 100 moedas digitais reconhecidas internacionalmente também integram a lista.

Mais de 100 mil empresas aceitando criptomoedas

O CEO da Cryptobuyer Jorge Farías divulgou que a expectativa é expandir a aceitação de criptomoedas na Venezuela até o final de 2020. Segundo ele, a expectativa é integrar mais de 100 mil comerciantes à rede. Assim, marcando uma expansão não apenas na Venezuela, mas na América Latina e Europa. 

Já o CEO da Mega Soft, Antonio Castro, enfatizou:

“As criptomoedas são uma parte fundamental do que serão as novas formas de pagamento, mais ágeis e universais e facilmente acessíveis a todos os estratos da população.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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