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Maioria nos Estados Unidos quer que bancos vendam criptomoedas

Uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Cornerstone entrevistou 3.898 usuários de serviços bancários nos Estados Unidos.

A pesquisa, intitulada What’s Going On In Banking 2021 (O que está havendo com os bancos 2021), tem como objetivo avaliar a opinião deles a respeito de serviços de criptomoedas.

E os dados da pesquisa mostram a legitimação que as criptomoedas passaram a ter. Afinal, a maioria dos entrevistados gostaria que seus bancos fornecessem serviços neste mercado.

Usuários preferem comprar criptomoedas de bancos

O primeiro dado mostra quantos usuários possuem criptomoedas. Segundo o levantamento, 15% dos respondentes afirmaram ter Bitcoin ou outras criptomoedas em seus portfólios.

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Além disso, 60% deles afirmaram que usariam o banco para investir em criptomoedas. Somente 4% afirmaram que não trocariam sua exchange atual pelos bancos.

Entre os que ainda planejam comprar criptomoedas a adesão é menor. Apenas 34% disseram que utilizariam serviços bancários, enquanto 55% preferem utilizar exchanges.

Criptomoedas como meio de pagamento

Não são apenas investimentos que atraem os clientes de bancos. Eles também gostariam de produtos que fornecessem meios para gastar suas criptomoedas. Por exemplo, cartões de débito.

Cerca de 68% dos investidores estão muito interessados em cartões de crédito ou débito baseados em Bitcoin. Eles também buscam cartões que forneçam algum tipo de benefício, como cashback.

Quem pretende começar a investir tem uma vontade menor de gastar. Apenas 38% dos futuros investidores se mostraram muito interessados por estes produtos.

Bancos não demonstram interesse

A Cornerstone também entrevistou executivos de grandes bancos dos EUA. Neste caso, o objetivo foi avaliar qual o interesse dessas instituições nas criptomoedas.

Embora haja demanda, os bancos não parecem interessados em atendê-la. A tendência aqui é inversamente proporcional à demanda dos clientes.

Cerca de 75% dos executivos afirmaram que não possuem nenhum interesse em fornecer produtos com foco em criptomoedas. Apenas 2% responderam que estão “muito interessados.”

Os banqueiros norte-americanos aparentemente seguem na contramão de outros países, como o Canadá e o Brasil. Ambos já possuem diversos fundos de criptomoedas, inclusive ETFs.

Segundo o Boston Consulting Group, os motivos que afastam os bancos do mercado de criptomoedas são vários. Eles citam a aversão ao risco e problemas de compliance como os principais.

“Os líderes de serviços financeiros continuam céticos quanto ao valor que as criptomoedas têm como classe de ativos. Durante a crise do COVID-19, as criptomoedas experimentaram volatilidade e sua reputação foi manchada pela associação do Bitcoin com atos criminosos, como ataques hackers”, afirmou a consultoria.

No entanto, a Forbes coloca que este motivo soa contraditório. Afinal, os bancos permitiram o investimento em ações de empresas que chegaram a cair 80% em 2020. Enquanto isso, o Bitcoin apresentou mais de 300% de valorização, apesar de toda a volatilidade.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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