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Maioria dos mineradores de Bitcoin usa energia renovável, revela estudo

A mineração de Bitcoin é ecologicamente responsável, ao contrário do que alegam alguns críticos do BTC.

Isso porque, de acordo com um novo relatório de pesquisadores da Universidade de Cambridge, 76% dos mineradores de Bitcoin usam fontes renováveis ​​como parte de sua matriz energética.

Portanto, estima-se que, desse grupo de mineradores, cerca de 62% utilizam energia hidrelétrica. Trata-se de um percentual muito próximo ao que os acadêmicos conseguiram determinar em 2018.

Quem minera Bitcoin

pesquisa publicada em setembro é o terceiro estudo global de comparação de criptomoeda. O levantamento foi conduzido pelo Cambridge Center for Alternative Finance (CCAF).

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No relatório, os pesquisadores analisaram as mudanças que ocorreram na indústria de criptomoedas desde a publicação de seu primeiro e segundo estudos, em 2017 e 2018, respectivamente.

No estudo mais recente, foram analisados dados de 280 empresas em 59 países, entre março e maio de 2020.

Assim, eles avaliaram quatro segmentos principais: exchanges, pagamentos, custódia e mineração.

Mineração renovável

Especificamente na área de mineração, destaca-se o fato de a energia hidrelétrica ser a fonte energética número um, uma vez que 62% dos mineradores pesquisados ​​operam suas atividades de mineração com essa energia.

Por outro lado, o relatório mostrou que outros tipos de energia limpa (eólica e solar) estão atrás do carvão e do gás natural. Estas fontes energéticas representam 38% e 36% das fontes usadas pelos entrevistados, respectivamente.

Além disso, a pesquisa também forneceu dados importantes sobre a mineração de Bitcoin na América Latina.

Sobre a região, o relatório apresenta uma tabela que indica a participação média dos mineradores no uso de energias renováveis.

Portanto, 20% de toda a energia renovável usada para minerar Bitcoin em todo o mundo está na América Latina.

Outra dado interessante é que na América Latina há uma preferência maior pela mineração de Ethereum (63%) em relação às demais regiões. Ainda assim, a criptomoeda predominante em todos os lugares é o Bitcoin.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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