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Maioria dos 100 maiores bancos do mundo está exposto a criptomoedas

Segundo uma recente pesquisa da Blockdata, a maioria dos 100 maiores bancos do mundo já abraça criptomoedas. Aparentemente, a era em que bancos combatiam as criptomoedas está mudando para o famoso: “se não pode vencê-los, junte-se a eles”.

Dos 100 maiores bancos, são 55 que já estão expostos a criptomoedas ou blockchain. Ainda de acordo com o estudo, a forma de exposição encontrada é através de investimento em empresas do segmento.

Todo mundo quer um pedaço

É possível que a nova tendência não seja um movimento de união entre criptomoedas e bancos. Pode se tratar, na verdade, das instituições bancárias querendo ter uma fatia deste novo mercado.

Dentre os maiores apoiadores de empresas envolvidas com criptomoedas e blockchain estão Barclays, Citigroup e Goldman Sachs. Além destes grandes nomes, JPMorgan e BNP Paribas também estão na lista.

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É importante ressaltar que JPMorgan e Goldman Sachs já foram duros críticos do Bitcoin e demais criptomoedas. Entretanto, agora enxergam oportunidades neste mercado.

Um dos grandes focos dos bancos ao investir em empresas de moedas digitais é a custódia. A Cointelegraph afirma que cerca de 25% dos 100 maiores bancos do mundo estão desenvolvendo soluções de custódia ou investindo em startups focadas neste objetivo.

O relatório também lista três principais fatores por trás do apetite bancário. O primeiro foram os altos lucros exibidos por startups relacionadas a criptomoedas, possivelmente relacionados com a disparada do mercado recentemente.

O segundo foram os avanços regulatórios feitos nos últimos meses. Apesar de dividir opiniões, para melhor ou para pior, o mercado de criptomoedas está se tornando um território mais claro.

Por fim, o terceiro motivo está relacionado com a demanda. Investidores desejam exposição em criptomoedas por meio de grandes bancos. Nesse cenário, as grandes instituições bancárias enxergaram um cenário onde seria possível lucrar com essa demanda.

No Brasil, o Itaú é um exemplo de instituição bancária que oferece exposição a criptomoedas por meio dos fundos da Hashdex.

Outro ponto significativo envolve lucros e aplicação da força de trabalho. Embora empregue apenas 4% de toda força de trabalho do Goldman Sachs, a Coinbase possui metade do valor de mercado do gigante bancário.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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