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Lojas Renner restabelecem acesso a site e aplicativo após ransomware

Após sofre um ataque de ransomware em 19 de agosto, as Lojas Renner comunicou a retomada das suas atividades no site e aplicativo. De acordo com o anúncio, os serviços foram totalmente restabelecidos ao longo do fim de semana.

“Como informado anteriormente, os principais bancos de dados permanecem preservados e, neste momento, todos os sistemas prioritários já estão operacionais”, destacou a empresa.

O ataque ocorreu no final da última semana e afetou todos os sistemas da empresa. Como resultado, os sistemas das Lojas Renner ficaram até 48 horas sem operar. Agora, os sistemas estão totalmente funcionais.

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Empresa não negociou com supostos hackers

O ataque foi confirmado pela Lojas Renner no mesmo dia 19 por meio de um fato relevante ao mercado. Segundo informações, os hackers utilizaram um ransomware intitulado Defray777.

Em seguida, o chegou a pedir um resgate de US$ 1 bilhão para liberação dos arquivos. O valor corresponde a cerca de R$ 5,4 bilhões na cotação atual. Porém, a varejista afirmou que não houve nenhum contato com os hackers, tampouco pagamento de resgate para liberar os serviços.

“As equipes permanecem mobilizadas de acordo com o plano de proteção e recuperação, com todos os seus protocolos de controle e segurança, e com um trabalho de apuração, documentação e investigação sobre o ocorrido”, afirmou a empresa.

Estas foram as primeiras informações exatas divulgadas pelas Lojas Renner após o ataque. Desde o ocorrido, a empresa apenas destacou que estava atuando para resolver o problema.

Sistemas brasileiros em alerta total

O ataque às Lojas Renner é apenas o episódio mais recente de uma série de ransomwares lançados contra empresas privadas. Empresas como o laboratório Fleury, a Protege (de segurança) e a gigante das carnes JBS também foram alvo desses ataques. No caso da JBS, a empresa pagou um resgate de aproximadamente R$ 60 milhões para liberar seus sistemas.

Até mesmo órgãos do governo brasileiro foram alvo de ataques, caso da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que teve sua rede interna invadida em 16 de agosto. A STN alegou que o ataque não causou prejuízos nem afetou as negociações do Tesouro Direto.

No entanto, os ataques estão se tornando cada vez mais frequentes. Segundo uma pesquisa da ISH Tecnologia, companhias brasileiras sofrem uma média de 13 mil ataques por mês. Destes, 7,4 mil (57%) são do tipo ransomware. Para piorar, apenas 5% dos gastos de TI das empresas são voltados para cibersegurança.

Em resumo, as empresas brasileiras sofrem ataques cada vez mais crescentes, mas não investem o suficiente em segurança. Logo, o risco de um ataque que cause danos de maiores proporções é bastante elevado.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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