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Lives falsas no YouTube usam imagens de famosos e halving para roubar Bitcoin

Em 2017, golpes prometendo criptomoedas eram famosos. A execução era sempre a mesma: o usuário envia uma quantia e recebe muito mais em troca.

Aproveitando-se do halving, golpistas reviveram essa antiga e conhecida fraude. Assim como nos golpes antigos, imagens de pessoas famosas estão sendo utilizadas.

Os escolhidos da vez foram Steve Wozniak, cofundador da Apple, e Robert Kiyosaki, autor de “Pai Rico, Pai Pobre”. Ao todo, mais de 9 BTC foram tomados.

Envie 0,1 BTC e ganhe… Nada

O novo golpe envolveu falsas lives para aguardar o halving do Bitcoin. Entretanto, os golpistas não parecem entender sobre BTC, uma vez que o halving já ocorreu e as lives ainda permanecem.

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Vídeos aleatórios de pessoas famosas são exibidos, travestidos de supostas transmissões ao vivo. Na imagem abaixo é exibido um exemplo destas lives, exibida por meio do canal falso do YouTube “Woz Foundation”:

A promessa é: o usuário envia de 0,1 BTC até 20 BTC, e recebe o dobro. Em suma, a live promete até 40 BTC.

Em diferentes lives, a promessa é sempre a mesma, usando o número de 5.000 BTC para criar urgência nos espectadores incautos.

A imagem de Robert Kiyosaki, que recentemente recomendou a compra de Bitcoin, também foi usada. Assim como na live falsa feita com o nome de Wozniak, também foi prometido um retorno do dobro de Bitcoins doados.

Mais de 9 BTC levados

Mesmo com o golpe sendo antigo e já “batido”, algumas pessoas caíram. No endereço 3CxUMMWD3fEVZbByVziHDfLmJJteX4MqKa, fornecido na live falsa com a imagem de Wozniak, 6 pessoas depositaram 0,79439747 BTC.

Entretanto, este não foi o cenário mais grave. O endereço 1RoberTQ3EKQHuFkxNJsbw7FbbN5zcScR, exibido na live falsa com a imagem de Kiyosaki, captou 8,38933528 BTC de 16 pessoas.

Ao todo, mais de 9 BTC foram tomados de usuários incautos. O “hype” gerado pelo halving atraiu novos investidores que, por não conhecerem o mercado de criptoativos e seus golpes, acabaram caindo nas promessas.

Desta forma, ainda que o golpe já seja conhecido aos entusiastas de criptoativos, novos membros da esfera acabam figurando como vítimas. O episódio ressalta a importância de pesquisar sobre mercados antes de resolver desbravá-los.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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