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Líderes de pirâmide de Bitcoin são presos em Minas Gerais

Na manhã desta quarta-feira (24) dois suspeitos de liderarem um suposto esquema de pirâmide financeira foram presos em Minas Gerais.

Segundo as investigações, os responsáveis pela empresa Medina Bank, que se apresentava como um banco, prometiam rendimentos de 15% ao mês sobre o valor aportado.

Com o suposto golpe, eles teriam causado prejuízo a centenas de investidores de Belo Horizonte (MG).

Operação mira donos de suposta pirâmide

De acordo com uma matéria do G1, os líderes do esquema de 39 e 60 anos, cujos nomes não foram revelados, foram alvo de uma operação da Polícia Civil que resultou na prisão. É provável que um dos presos seja o dono da empresa, Izaltino Medina.

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Eles foram detidos por suspeita de prática de pirâmide financeira e disseram que o negócio investia em criptomoeda:

“Eles alegam que trabalhavam com investimentos em Bitcoins. Investimentos esses que até agora não conseguiram comprovar”, disse a delegada Monah Zein.

Conforme destacou Zein, durante as investigações, os suspeitos entregaram uma listagem com 600 investidores da Medina Bank.

Entretanto, ela acredita que o número de vítimas do esquema pode ser maior. O valor total do prejuízo também está sendo apurado, mas estima-se que gire em torno de R$ 700 mil.

Sobre as prisões

Ainda segundo o G1, além dos mandados de prisão, a polícia cumpriu três mandados de busca e apreensão nos endereços dos suspeitos e da empresa.

Um dos imóveis estava vazio, mas no outro a polícia encontrou os dois suspeitos.

Com eles, foram apreendidos cinco carros de luxo, computadores e diversos documentos. A Polícia Civil informou ainda que o valor em dinheiro apreendido ainda está sendo contabilizado.

A delegada explicou que o esquema funcionava da seguinte forma: primeiramente, cada investidor que investia o dinheiro recebia o rendimento de 15%.

Em um dos casos o investimento chegou a R$ 300 mil.

“Cada novo investidor recebe o pagamento de outro investidor. Mas a pirâmide vai afunilando porque quanto mais investidor tiver, menos dinheiro vai ter para pagar”, disse.

Reclamações da empresa no Reclame Aqui

No site de reclamações Reclame Aqui, os investidores da Medina Bank se queixam principalmente de não receberem os rendimentos prometidos.

“O Sr. Isaldino Medina firmou um contrato em que o valor aportado como investimento seria remunerado 15% ao mês na forma de juros sobre juros. E, ao completar o aniversário da conta em seu banco, poderia retirar o capital investido acrescentado do rendimento. No entanto, ninguém dá satisfação e nem atende telefone para esclarecer quanto a falta de pagamento desde 11/2020 e quanto ao encerramento da conta”, relata um investidor.

Outro investidor conta que a empresa deve a mais de 3 mil clientes e não paga desde novembro do ano passado.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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